DESTAQUES DA COPA SÃO PAULO 2025

Após mais uma edição da Copinha repleta de bons jogadores, a Footure resolveu apontar alguns destaques do torneio.

No último sábado (25), o São Paulo sagrou-se campeão da Copa São Paulo, na edição de 2025. O torneio de base, como de costume, trouxe vários destaques ao longo da competição. Equipes como Guarani e Criciúma mostraram um ótimo nível, com jogadores de qualidade para ajudar ao longo da temporada no profissional, como é o caso do centroavante João Marcelo, do Bugre. Com a edição já finalizada, a Footure resolveu trazer cinco nomes de bom destaque ao longo do torneio. Atletas com características diversas que acabaram mostrando um nível satisfatório para dar o próximo salto na carreira. 


Foto: tayaraujo.fotografias

Zagueiro que se destaca sobretudo por sua capacidade física. É um defensor de boa altura, além de boa impulsão, fazendo João vencer muitos duelos pelo alto. Tem boa força e velocidade regular. O jovem tem uma passada relativamente larga, fazendo com que percorra bem alguns metros. O atleta do Sfera mostra boa qualidade defendendo a área, mantendo uma distância próxima aos atacantes e usando bem seu físico para vencer duelos.

Além disso, usa bem sua visão prévia para observar o espaço ao redor. Porém, no aspecto da construção, João acaba não se destacando. Tem dificuldades no primeiro toque, além de demorar para encontrar boas opções de passe, demonstrando dificuldades ao ser pressionado. O jovem também não tem boa ambidestria, ficando refém de sua perna direita. 

Foto: Divulgação

Michelangelo é um volante que se destaca muito pela sua capacidade de ditar o ritmo da partida. Tem uma leitura muito boa dos espaços, conseguindo mover-se para áreas pouco povoadas, seja na base da jogada ou mais à frente, podendo ser na intermediária ou em zonas entrelinhas. Ainda assim, não costuma entrar na área adversária. Sua capacidade em se associar é destacável, trabalhando bem de forma curta com os companheiros. Tem qualidade para inverter o corredor da jogada rapidamente, muito devido a sua boa visão prévia. Michelangelo tem um bom tempo de reação, facilitando a sua capacidade em marcar no campo adversário ou interceptar a bola em ataques rápidos.

Fisicamente, não é um jogador que se destaca. Além de não ser alto, Michelangelo não tem grande força, o que o atrapalha em momentos defensivos. Sua velocidade é razoável, mas adequada para correr curtas distâncias, tendo problemas para defender em longos espaços. 

Foto: Divulgação

O zagueiro fez parte de uma das melhores defesas do campeonato, passando toda a primeira fase sem tomar gol. Marcos é um zagueiro canhoto de boa estatura. Uma de suas maiores qualidades é a velocidade com que consegue encurtar a distância para os adversários, sempre pressionando o portador da bola rapidamente e tirando seu espaço.

Defende bem a área, conseguindo rebater a bola com qualidade usando seu pé esquerdo – com a perna direita possui algumas dificuldades. Sua força é mediana. Na construção, Marcos consegue encontrar alguns passes em profundidade, porém não é sua especialidade. Tendo problemas para sair pelo chão quando pressionado.

PEDRINHO (2007) – Médio da Ponte Preta

Foto: Divulgação

O jogador da Ponte Preta teve uma performance destacável ao longo do torneio. Pedrinho destaca-se sobretudo pela sua qualidade em curtos espaços, tendo um bom drible curto, além de um primeiro toque bastante qualificado. Consegue orientar bem o domínio e trabalha bem com passes curtos, facilitando a rotação de bola da sua equipe. Além disso, tem boa criatividade para resultar em chances claras de gol, podendo se movimentar dentro de todo o campo ofensivo.

Fisicamente, Pedrinho ainda precisa maturar. Não tem uma grande estatura, além de ser franzino. O atleta tem baixo índice de força para a posição, tornando problemático a disputa de alguns duelos. Sua velocidade é regular. Adepto mais a um jogo de posse, tendo problemas para atuar em contextos de transição, possui um nível bom de ambidestria, apesar de preferir passar a bola com sua perna direita.

RYAN (2006) – Extremo do Água Santa

Foto: Douglas Ribeiro

O camisa 11 do Água Santa é um extremo de muita imposição física, com pernas compridas, boa altura e nível de força regular. Ryan tem uma passada larga e boa arrancada, levando vantagem em lances em campo aberto. O extremo também infiltra muito bem, fazendo o facão nas costas dos laterais. Porém, demonstra dificuldades em espaço reduzido, não tendo um bom drible curto. Tem baixa ambidestria também, usando preferencialmente seu pé direito. Tem uma boa condução e vai bem em lances de 1×1 cortando para a linha de fundo. Além disso, tem boa finalização, sendo um extremo que participa bem de gols. Contudo, Ryan ainda é bastante inconstante durante os jogos, ficando alguns minutos sem participar ativamente da partida. 

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