Griezmann, o subestimado craque da França

Numa nova função, Antoine Griezmann segue fundamental para o funcionamento da França na Copa do Mundo

Ponta, segundo atacante, centroavante, camisa 10. Em sua carreira, Griezmann conseguiu atingir um ótimo nível em várias funções diferentes. Na Copa do Catar, nota-se outra fase do francês: como terceiro homem de meio, Griezmann faz outra grande Copa.

Com a série de lesões na seleção (Kanté, Pogba, Benzema e cia), o técnico Didier Deschamps precisava reconfigurar seu meio-campo e a alternativa encontrada foi uma repaginação em Antoine Griezmann.

Atuando ao lado de Rabiot e Tchouameni, o atleta do Atlético de Madrid faz valer algumas de suas principais valências. Em fase defensiva, Antoine se posiciona ao lado de Tchouameni e sobe bastante para pressionar o portador da bola pelo centro do campo. Griezmann tem mostrado uma bola leitura defensiva, sobretudo para conseguir realizar desarmes e cortes com carrinhos bem precisos.

Porém, seu destaque maior, como esperado, é no ataque. Em fase ofensiva, o jogador busca uma movimentação na entrelinha mais próximo as laterais. Com o jogo da seleção francesa passando muito pelos lados, Griezmann é vital para o funcionamento desse modelo.

Boa parte da rotação de bola da seleção francesa passa pelos pés de Griezmann — seja trabalhando com o extrema e lateral do seu lado ou invertendo a bola para o lado oposto. Antonie tem facilidade para encontrar Kylian Mbappe ou Theo Hernández atacando a profundidade e costas da defesa adversária.

Entretanto, mesmo com os pontas sendo os principais homens de criação e definição da França, Griezmann consegue ser um fiel da balança. O jogador tem média de 2.5 passes para finalização no torneio e ainda 2.26 de assistências esperadas (xA) — o maior número da Copa.

Mesmo estando em uma nova função, Griezmann ainda é o grande ponto de equilíbrio da França, agora no ataque e na defesa. Mostrando muita inteligência e qualidade, Antoine quer marcar ainda mais seu nome na história da seleção conseguindo sua segunda Copa do Mundo.

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