BALANÇO TÁTICO - 2ª RODADA - CAMPEONATO BRASILEIRO

Por @RodrigoCout Fim da 2° rodada do Campeonato Brasileiro e o Corinthians mais uma vez larga na frente na disputa pelo título nacional. Aqui no Balanço Tático, porém, você entende de forma sintetizada o que cada equipe fez de certo ou errado e os porquês dos resultados. Lembre-se, não levamos em consideração somente o resultado, […]

Por @RodrigoCout

Fim da 2° rodada do Campeonato Brasileiro e o Corinthians mais uma vez larga na frente na disputa pelo título nacional. Aqui no Balanço Tático, porém, você entende de forma sintetizada o que cada equipe fez de certo ou errado e os porquês dos resultados. Lembre-se, não levamos em consideração somente o resultado, mas sim o desempenho, a estratégia de jogo e como ela foi executada, a expectativa gerada, e o encaixe das características das equipes. Confira;

Foto 01


Certamente o Bahia teve uma atuação bem diferente da de semana passada, principalmente pelos 20 primeiros minutos, quando massacrou o Santos. Marcação bem adiantada e intensa. Com a bola ritmo forte e associações pelos lados. Perdeu muitos gols no período. Foi caindo de rendimento com o passar do jogo, sobretudo por sempre buscar acelerar suas jogadas e perdeu o controle da partida. No 2° tempo voltou a pressionar e, mesmo oscilando na organização ofensiva, foi premiado com o gol da vitória no último minuto. Zé Rafael e Vinícius mais uma vez não foram bem. Gregore, Marco Antônio e Léo Pelé se destacaram.

Léo Pelé foi um dos destaques da vitória do Bahia. Time forte pelos lados.
Léo Pelé foi um dos destaques da vitória do Bahia. Time forte pelos lados.

O Timão teve uma grande atuação no Paraná. Exibição de um time maduro, que não se abala com períodos de superioridade do adversário e impõe o seu estilo. Sofreu nos 20 minutos iniciais, mas quando o Paraná baixou a intensidade inicial, colocou em prática o seu jogo de aproximação, tabelas e triangulações pelos lados. Rodriguinho e Jadson explorando muito bem os espaços entre a ponta e o centro do campo, sempre aparecendo como “base central” para as triangulações. Sidcley e Matheus Vital muito entrosados pela esquerda. Até sofreu sustos na segunda etapa, mas fez mais dois gols com tranquilidade. Triunfo de quem vai brigar lá em cima.

Um 1° tempo de manual do Grêmio. Sem a bola subia a marcação com organização e muita intensidade pra bloquear a saída curta do Atlético/PR. Com ela, manutenção da posse e progressões no tempo certo no campo de jogo. Muita aproximação pela faixa central e ocupação inteligente dos espaços. Dominou o Furacão e só não marcou porque pecou nas finalizações. No segundo tempo, perdeu o controle pela saída forçada de Léo Moura e o recuo de Ramiro para a lateral. Alisson entrou e, por possuir outra característica, o Grêmio não manteve a superioridade. Continuou criando mais, mas ao longo do segundo tempo foi piorando mesmo com homem a mais após as substituições equivocadas feitas por Renato.

Grêmio não conseguiu ter mais o controle absoluto do jogo quando Ramiro foi para a lateral.
Grêmio não conseguiu ter mais o controle absoluto do jogo quando Ramiro foi para a lateral.

Se dependesse da primeira etapa o Furacão não ganharia o carimbo da evolução, mas melhorou muito no 2° tempo. Obviamente é louvável que em nenhum momento do jogo, mesmo quando ficou com um a menos, o Atlético/PR deixou de jogar. Não fez cera, não fez ligação direta, não deixou de ser objetivo. Nós primeiros 45 minutos foi superado por um projeto mais pronto. Uma equipe que acha suas conexões de forma natural. Isso faltou ao CAP, principalmente na saída de bola. Sem ela, teve dificuldade para bloquear o Grêmio. Poderia sair de campo derrotado no 1° tempo. Com circunstâncias favoráveis no etapa derradeira, impôs mais o seu estilo. Grande resultado!

Thiago Heleno fez uma grande partida pelo Furacão
Thiago Heleno fez uma grande partida pelo Furacão.

O Fluminense conseguiu uma vitória na base da entrega e da superação, além é claro, da organização defensiva. Fazia um jogo equilibrado com o Cruzeiro até os 20′ da primeira etapa, quando Gilberto foi expulso de forma infantil. Abel teve que montar duas linhas de quatro e Renato Chaves virou lateral direito. Marcou em bloco baixo e buscou os contra-ataques. Suportou a pressão do Cruzeiro, controlando a entrada do time mineiro em sua área, e fez o gol em bola parada no início do 2° tempo. Pedro, Marcos Jr e Gum foram os destaques.

Pedro marcou o gol da vitória tricolor. Garoto vem evoluindo muito nesta temporada.
Pedro marcou o gol da vitória tricolor. Garoto vem evoluindo muito nesta temporada.

Atuação muito boa do Atlético/MG no triunfo contra o Vitória em Belo Horizonte. Intensidade altíssima do início ao fim. Saída de bola muito dinâmica com Gustavo Blanco, Adilson e Luan pela faixa central. Troca de passes bem rápida e resistindo aos períodos de pressão mais alta do Vitória. Roger Guedes e Otero se movimentando intensamente, variando pro centro do campo em vários momentos, e Ricardo Oliveira em ótima jornada, sendo determinante nos dois gols. Movimentação constante e algumas trocas entre os pontas e meias interiores. Transição defensiva muito afinada e agressiva. Levou um gol de bola parada aérea no final do jogo, mas vitória bem merecida. Melhora considerável em relação a primeira rodada.

Ricardo Oliveira parece muito bem fisicamente e foi determinante para a vitória do Galo.
Ricardo Oliveira parece muito bem fisicamente e foi determinante para a vitória do Galo.

O Santos passou um sufoco nos minutos iniciais na Fonte Nova. Sofreu com a marcação alta e a intensidade baiana. Não levou o gol e melhorou, passou a dividir o controle do jogo, principalmente com Jean Mota e Cittadini no centro do campo. Na segunda etapa foi ainda mais pressionado e desperdiçou ótimas situações de contra-ataque. A equipe mais uma vez apresentou a variação tática entre o 4-3-3 (fase ofensiva) e o 4-4-2 (fase defensiva). Foi punido com um gol no último lance do jogo. Após três meses fora, Bruno Henrique entrou no segundo tempo.

Daniel Guedes sendo acossado por Edigar Junio é uma imagem bem representativa do que foi o jogo. Santos sufocado pelo Bahia em muitos momentos.
Daniel Guedes sendo acossado por Edigar Junio é uma imagem bem representativa do que foi o jogo. Santos sufocado pelo Bahia em muitos momentos.

Para o Flamengo valeu pela vitória e a linda festa de despedida do craque Júlio César, mas o rendimento novamente não foi bom. A equipe até ocupou bem o campo de ataque, tentando espaçar a defesa do América, mas faltou movimentação, aproximação e infiltração. Foi uma equipe estática e insegura. Construiu o placar na individualidade de Vinícius Jr e na efetividade de Henrique Dourado. Voltou para o segundo tempo desconcentrado e frouxo na marcação. Não fosse Júlio César a história poderia ser diferente.

Júlio César foi um dos grandes responsáveis pelo placar em seu último jogo na carreira.
Júlio César foi um dos grandes responsáveis pelo placar em seu último jogo na carreira.

Mais organizado que o Flamengo, o América, mesmo derrotado, pode se orgulhar da sua atuação. Só não ganha o carimbo da evolução por ter perdido muitos gols, finalizou mal. Executou muito bem a sua estratégia de marcação em bloco médio, buscando contra-ataque e induzindo o Flamengo ao erro. Mesmo com o jogo empatado, teve momentos de posse objetiva no campo adversário. Sucumbiu mediante a maior qualidade técnica do Mais Querido. No segundo tempo pressionou e esbarrou na grande atuação do agora aposentado Júlio César. Aylon, Serginho e Christian se destacaram.

O Coelho não se intimidou com o Maracanã lotado.
O Coelho não se intimidou com o Maracanã lotado.

O Vasco fez um 1° tempo muito ruim em Chapecó. Teve dificuldade com a marcação adiantada dos donos da casa nos minutos iniciais e, quando conseguia imprimir o seu ritmo, sofreu mais um gol em falha de posicionamento de Paulão. Teve a posse durante a primeira etapa, mas arriscava pouco, não tinha penetração. Movimentação descoordenada, ocupava mal o último terço do campo. Com a entrada de Thiago Galhardo no segundo tempo melhorou em todos esses aspectos e chegou ao empate. Mesmo sofrendo riscos com alguns contra-ataques da Chapecoense, merecia vencer o jogo. Criou chances e desperdiçou duas delas de forma muito clara. Fica estagnado por mais uma vez fazer um jogo irregular.

Andrés Rios fez uma ótima partida e marcou um golaço.
Andrés Rios fez uma ótima partida e marcou um golaço.

O Palmeiras fez mais um jogo muito abaixo do que pode contra o Internacional. Só não ganha o carimbo de decepção por ter conseguido recuperar a pressão pós perda bem intensa e a concentração na fase defensiva. Ofensivamente, porém, foi uma equipe ansiosa e sem obedecer os padrões de seu modelo, um time bem confuso para construir. Levou mais perigo em transições após abrir o placar do que em ataques posicionais. Alguns atletas seguem rendendo menos do que deveriam. Felipe Melo, Lucas Lima e Borja são alguns deles. Diogo Barbosa fez um bom jogo!

Dudu fez o gol do Palmeiras e não comemorou. Verdão não vem jogando bem nos últimos jogos.
Dudu fez o gol do Palmeiras e não comemorou. Verdão não vem jogando bem nos últimos jogos.

Com muitos desfalques contra o Palmeiras, o Internacional não teve uma atuação decepcionante. A principal marca da equipe foi a intensidade e a concentração. Apesar de voltar a apresentar dificuldade na construção de jogadas, não seria nenhum absurdo sair do Pacaembu com um empate. Dividiu a posse de bola com o Palmeiras e esteve bem nas transições defensivas. O Colorado demonstrou pouco padrão coletivo com a posse. Edenilson foi o destaque.

Edenilson se destacou. Colorado não fez um grande jogo. Mas poderia até ter voltado de São Paulo com um empate.
Edenilson se destacou. Colorado não fez um grande jogo. Mas poderia até ter voltado de São Paulo com um empate.

Marcelo Chamusca montou o Ceará com três zagueiros desta vez. A ideia era resolver os problemas defensivos da estreia contra o Santos. E conseguiu! É bem verdade que o São Paulo também não fez nada para mudar o cenário, mas a defesa do Vôzão bloqueou bem os espaços e o posicionamento do bloco de marcação variava entre o baixo e o médio. Não que a postura fosse exclusivamente reativa, como na estreia, mas estava nítido que os contra-ataques eram a principal arma. Até porque, em fase ofensiva, o alvinegro foi tímido. Trocou passes com velocidade, mas chegava ao terço final com poucos jogadores. Movimentos de infiltração e ultrapassagens foram escassos. Houve melhora em relação a primeira rodada, mas longe de receber o carimbo de evolução.

Mais uma vez Arthur teve pouca companhia na frente e recebeu poucas bolas.
Mais uma vez Arthur teve pouca companhia na frente e recebeu poucas bolas.

O São Paulo foi um time extremamente conservador contra o Ceará. O 1° tempo no 4-1-4-1 com a estreia de Everton pela esquerda e uma equipe estática em campo. A troca de passes era lenta e previsível. Trocas de posição somente entre Cueva e Trellez, mas com baixa assiduidade. Ofensivamente melhorou um pouco no 2° tempo. Nenê passou a jogar como atacante num 4-4-2 ao lado de Cueva no ataque e Regis entrou na meia direita. Parece faltar, porém, mais repertório de jogadas. Os melhores momentos ficam limitados a brilhos individuais. Defensivamente o São Paulo fez um jogo praticamente perfeito! Na prática o Ceará só teve uma chance. O Tricolor se transformou em uma equipe intensa, agressiva e compacta sem a bola.

A bola pouco chegou em Trellez. São Paulo extremamente inoperante ofensivamente.
A bola pouco chegou em Trellez. São Paulo extremamente inoperante ofensivamente.

Mesmo saindo de campo com a derrota, o Vitória teve um rendimento melhor em comparação ao da primeira rodada. Ficou a impressão de ter alcançado o seu limite contra uma equipe melhor tecnicamente e em ótima tarde, mas não foi o suficiente. Começou o jogo marcando em bloco médio e tentando forçar um erro para ter o contra-ataque. Apesar da intensidade não conseguia êxito, então buscou adiantar suas linhas. A partir daí perdeu a compactação entre a linha de defesa e a de meio. Passou a sofrer mais e levou um gol no 1° tempo. Na segunda etapa melhorou na marcação da saída adversária e criou mais oportunidades. Mas também sofria na sua saída de bola e levou o segundo em erro de Kanu. Não desistiu do jogo e acabou premiado com um gol. O Nêgo foi um time voluntarioso, vertical, mas segue com o mesmo problema de articulação de jogadas. Não há muito critério. Chega muito na base do ímpeto.

Vitória segue com problemas de compactação defensiva. Mas jogou melhor do que na estreia.
Vitória segue com problemas de compactação defensiva. Mas jogou melhor do que na estreia.

Em comparação ao desempenho da estreia, o Sport foi outro time contra o Botafogo no jogo que encerrou a rodada. Não ganha o carimbo da evolução completa porque pecou demais defensivamente, e contou com um adversário bem abaixo do que pode. O ponto positivo da atuação do Leão foi o poder de concentração, a confiança e a agressividade. Em uma semana, Nelsinho Baptista conseguiu fazer isso crescer nos seus jogadores. Foi um time que competiu demais e mostrou disposição pra sair da crise. Foi mais perigoso o jogo todo e só não venceu graças a uma grande atuação de Gatito Fernández. Marlone, Gabriel e Everton Felipe foram os destaques. Como o gramado da Ilha do Retiro estava péssimo e encharcado, foi uma partida de muitos erros e bola viva no meio-campo. Ganhando a grande maioria das “segundas bolas”, o Sport acelerava e se mexia bastante. Criou o suficiente para vencer. Defensivamente, porém, foi muito desorganizado. Espaçado, letárgico na transição defensiva, e dez minutos de um Botafogo concentrado foram suficientes para levar o empate.

Everton Felipe saiu do banco para marcar o gol do Sport.
Everton Felipe saiu do banco para marcar o gol do Sport.

O Paraná Clube fez 20 minutos iniciais muito bons contra o Corinthians. Marcação adiantada, intensa e organizada. Criou duas chances claras de gol, mas esbarrou em Cássio. Quando o gás diminuiu um pouco, foi suplantado por uma equipe superior em todos os aspectos. E viu alguns problemas defensivos aparecerem. O principal deles as falhas de cobertura pelo lado direito da defesa. Foi iludido pelas triangulações corintianas e sofreu dois gols em três minutos. Não teve forças para reagir e no segundo tempo, mesmo lutando bastante, se expôs mais e sofreu mais dois gols. Trata-se de uma equipe com boas ideias, mas recém-formada. Com sequência deve render melhor. Jhonny Lucas, Caio Henrique e Raphael Alemão se destacaram.

Carlos estreou pelo Paraná Clube.
Carlos estreou pelo Paraná Clube.

Atuação muito pobre da Chapecoense contra o Vasco. A equipe teve bons 20 minutos iniciais. Marcou com agressividade no campo de ataque e impedia a saída de bola limpa do time carioca. Canteros recuava pra buscar a bola com os zagueiros, Luiz Antônio saía do lado direito para ocupar a entrelinha e abria o corredor para Apodi, essa combinação funcionou no início. Depois de fazer o seu gol, se retraiu e buscou os contra-ataques. No 1°tempo funcionou, mas na segunda etapa, com a melhora do Vasco, acabou sendo iludido e sofreu o empate. Tentou atacar, mas com a lesão de Luiz Antônio perdeu qualquer mecanismo de jogo na parte ofensiva. Poderia ter saído de campo derrotada.

Lateral Vinicius Freitas se salvou em meio a mediocridade da Chape. Foi o primeiro jogo dele como titular.
Lateral Vinicius Freitas se salvou em meio a mediocridade da Chape. Foi o primeiro jogo dele como titular.

O Cruzeiro é o time de início mais decepcionante do Brasileirão 2018. Óbvio que é preciso contextualizar o momento de pressão que vive na Libertadores da América, mas basta dizermos que o time mineiro passou metade dos minutos que jogou nesta competição com um homem a mais que o adversário e não marcou sequer um gol. Há muito pouco repertório ofensivo dentro de um elenco com qualidade e várias opções. Jogou com o time misto contra o Fluminense e foi incapaz de produzir uma única chance de jogada coletiva. Falta movimentação mais bem coordenada, aproximação e jogadas trabalhadas. Sobra passe forçado, cruzamento a esmo e “abafa”. Defensivamente é organizado, mas é muito pouco para o que investiu o futebol que apresenta.

Cruzeiro mais uma vez foi um time pobre ofensivamente.
Cruzeiro mais uma vez foi um time pobre ofensivamente.

Mesmo empatando o jogo nos últimos minutos, o Botafogo decepcionou. Depois da boa atuação na estreia, sendo superior ao Palmeiras, voltou a ser o time passivo e desconcentrado sem a bola. Esse comportamento apareceu em algumas ocasiões no Estadual e, se quiser ser competitivo, isto não poderá se repetir. O empate tem ares de vitória para o Glorioso. A equipe teve muita dificuldade também com a posse. O gramado ruim atrapalhou, mas os próprios jogadores se precipitaram muito e forçaram várias jogadas. Faltou mais movimentação também. Um jogo pra esquecer. Matheus Fernandes, Carli e Rabello se salvaram.

Rabello dá combate em Rogério. Jovem zagueiro foi um dos poucos do Glorioso a terem bom rendimento.
Rabello dá combate em Rogério. Jovem zagueiro foi um dos poucos do Glorioso a terem bom rendimento.
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