Como joga Matías Arezo, destaque do Peñarol

Após uma primeira passagem ruim pela Europa, Matías Arezo retorna ao Uruguai para reencontrar seu bom futebol.

Um dos jovens mais promissores do futebol uruguaio, Matías Arezo retornou para o seu país após uma passagem ruim pelo Granada. O retorno para sua terra natal não poderia começar melhor, com o jovem marcando 10 gols em seus sete primeiros jogos atuações pelo Peñarol. Assumindo rapidamente a artilharia do campeonato nacional e se tornando a referência ofensiva da equipe.

Atuando no terço final, Arezo tem suas principais participações com e sem bola próximo ao gol. Movimentando-se entre os zagueiros, o atacante mostra boa capacidade disputando duelos mais físicos e recebendo de costas.

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Essa força, somada a um bom equilíbrio do atacante, ajuda-o não somente no jogo de costas. Mas também recebendo a bola de frente e tentando conduzir. Arezo consegue algumas progressões com a bola devido a essa condição física. Mesmo não tendo grande naturalidade ao conduzir.

Apesar disso, Matías tem dificuldade em vencer situações de 1×1. Com pés lentos para driblar, o uruguaio não mostra naturalidade para ter vantagem nesses lances. Arezo também demonstra problemas para vencer duelos pelo alto. Seja por tempo de bola, ou impulsão. Suas participações de costas, se dão quase que inteiramente ao receber a bola pelo chão e segurá-la.

Arezo tem um alto volume de finalizações por partida, com uma média de 6.18 por jogo. Alguns de seus gols saem de uma boa leitura para se posicionar mais atrás dos defensores, ficando em zonas sem marcação próximas ao gol.

Arezo tem dificuldade para se associar com os companheiros, tendo sua participação no jogo mais resumida a sua capacidade de finalização e desmarque. O centroavante também tem um bom primeiro toque. Trazendo a bola para junto de si e dando prosseguimento as jogadas

Matías tem bom entendimento para pausar mais seus movimentos, para poder atacar a última linha sem ficar em impedimento. Essa noção do espaço com suas valências físicas, tornam esses movimentos letais.

Apesar do alto volume de finalizações, o fato do centroavante não conseguir ter uma participação efetiva em construção pode dificultar sua trajetória principalmente visando um retorno ao futebol europeu. Necessitando um maior desenvolvimento do atacante em outras áreas, como condução ou melhora na disputa pelo alto. Contudo, com o nível que tem atuado, é difícil não ver Arezo retornando ao velho continente em um futuro próximo.

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