COPA DO MUNDO - DIA 5

Por @RodrigoCout, @_GabrielCorrea e @Maiiron_ Estamos chegando ao final da primeira rodada da Copa do Mundo da Rússia. Nesta segunda-feira (18), observamos a estreia da Súecia de Forsberg e a Coréia do Sul de Son. Durante a tarde, um acompanhamento da Bélgica, um time que sofre uma pressão por atuações de grandíssimo nível, mesmo que […]

Por @RodrigoCout, @_GabrielCorrea e @Maiiron_

Estamos chegando ao final da primeira rodada da Copa do Mundo da Rússia. Nesta segunda-feira (18), observamos a estreia da Súecia de Forsberg e a Coréia do Sul de Son. Durante a tarde, um acompanhamento da Bélgica, um time que sofre uma pressão por atuações de grandíssimo nível, mesmo que não tenha capacidade para tal – e não na questão individual, mas pelo coletivo até o momento – e, por fim, a Inglaterra sob o comando de Gareth Southgate abriu seus trabalhos com o destaque para Harry Kane e seus dois gols.


Coréia do Sul 0 x 1 Suécia

A Suécia venceu merecidamente a Coreia do Sul. Teve o controle da partida ao longo de praticamente todo o tempo, exceto os 15 minutos iniciais, quando através de um jogo direto buscando o grandalhão Kim Shin e uma pressão pós perda muito intensa, os coreanos sufocaram. Passado o ímpeto inicial, o time asiático recuou as suas linhas tentando tirar o espaço da profundidade sueca e ter a possibilidade do contra-ataque. Acabou sendo encurralado pelos escandinavos, que com muitas bolas aéreas chegaram perto do gol. Só não marcaram pela grande atuação do goleiro Cho Jo.

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Na segunda etapa, porém, não teve jeito. A pressão seguiu a base de muitos cruzamentos pra área e o gol saiu numa cobrança de pênalti do zagueiro Granqvist, outro que jogou muito bem. A Coreia do Sul ainda tentou pressionar em busca do empate, mas foi facilmente dominada pelo sistema defensivo sueco.


Bélgica 3 x 0 Panamá

É sempre preciso contextualizar o entorno da Bélgica e a pressão social que esta equipe vive a cada partida seja ela amistosa ou numa Copa do Mundo. Quando criaram o adjetivo “ótima geração belga” se fala sobre jogadores que individualmente tem suas valências. Ponto. Nunca se falou que iriam ganhar algo porque existem N fatores que podem atrapalhar este processo. A grande verdade é que há possibilidade de surpreender e não necessariamente ser campeã. Dito isso, podemos falar sobre a estreia dos diabos.

Formatada com uma linha de cinco (Meunier e Carrasco pelos lados) e tinha Witsel e De Bruyne à sua frente. Primeiro, falamos sobre o jogador do Manchester City: mesmo atuando mais atrás do que o costume, mostrou ter se tornado um meiocampista com muitas capacidades até mesmo para recuperar bolas, além da belíssima assistência de trivela.

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Na frente, boas movimentações entre Meunier e Mertens e coube ao atacante do Napoli abrir o placar – ele que atua pelo lado direto na Seleção. Hazard busca sempre a movimentação da esquerda para o centro, abrindo espaço para Carrasco chegar ao fundo. Éden criou boas oportunidades pelos dribles e era uma boa arma na transição ofensiva da equipe. Autor de dois gols, Lukaku mostrou suas principais virtudes: a força física, velocidade de arranque e presença de área. Será um atleta importante para furar defesas e ainda pode ajudar em contra-ataques.

Pelo lado do Panamá, em sua primeira Copa do Mundo, mostrou problemas defensivas apesar de segurar por um bom tempo a Bélgica, muito pela atuação de seu goleiro. De qualquer forma, ainda mostraram problemas que podem ter o belgas quando pegarem equipes mais fortes. A transição defensiva muito lenta colocou em diversos momentos os panamenhos em vantagem mas que não souberam aproveitar. Jogam a vida nos próximos jogos, mas não devem ter êxito numa missão praticamente impossível de classificar.


Tunísia 1 x 2 Inglaterra

A estreia do English Team na Rússia foi, como todas de favoritos nessa Copa, estranha e a gente poderia dividi-la em potes. Os 20 minutos iniciais da equipe do Gareth Southgate foram muito animadores. Stones controlando lá de trás, com passe vertical e um Henderson orquestrando o meio, ativando Trippier e Young ou jogando a bola no espaço para Lingard e Sterling caçarem nas costa da defesa.

O primeiro gol inglês veio da forte bola aérea, o time é alto e usa isso. Maguire testou, Hassem fez uma grande defesa e Kane aproveitou o rebote. A Tunísia, surpreendentemente, emparelhava fisicamente. Perseguia individualmente, algumas vezes até mais longe que o usual, mas dava certo, a Inglaterra não finalizava bem ao gol.

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Walker deu mole e fez um penal quando o jogo era controlado, a Tunísia empatou e o jogo foi esfriado. Tunísia armou um plano tão forte que conseguiu exilar Harry Kane do jogo por momentos longos. O desequilíbrio do tripé de meio inglês ficou evidente na segunda parte. Henderson seguia bem, mas Lingard e Alli pareciam desconectados com ele e a bola não circulava como deveria, era mais jogo direto e isso fez a seleção do Cartago se via confortável. Uma partida abaixo de Ashley Young, que tem uma boa bola parada mas dava muito pouco em todo resto, ainda mais numa seleção que precisa de jogadores que tenham envolvimento em todas as fases do jogo.

Apagando a luz, mais uma bola aérea e gol de Kane. A Inglaterra nesse fim de primeira semana da Copa vem sendo como todas as candidatas ou favoritas, com potencial, boas ideias e pouca constância. Mas nesse caso é diferente, a Inglaterra tem um time extremamente jovem, o emocional pesa em decisões básicas. A margem é larga, tomara que os Three Lions consigam até ultrapassar ela.

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