EM BUSCA DO DNA BARÇA
Por @_GabrielCorrea A temporada europeia está chegando ao seu fim e o Barcelona segue na disputa de La Liga e da Copa do Rey, mas uma questão ronda os bastidores da Catalunha. Quem será o próximo técnico do clube após a saída de Luis Enrique? O asturiano chega ao fim de um ciclo com uma […]
Por @_GabrielCorrea
A temporada europeia está chegando ao seu fim e o Barcelona segue na disputa de La Liga e da Copa do Rey, mas uma questão ronda os bastidores da Catalunha. Quem será o próximo técnico do clube após a saída de Luis Enrique? O asturiano chega ao fim de um ciclo com uma Champions League no currículo (em seu primeiro ano), um Mundial de Clubes, duas La Liga, duas Copas do Rey. Podendo chegar a três títulos de Copa e de Liga ao final de 2016/17. Aqui está a lista dos prováveis substitutos.
UNZUÉ – ATUAL AUXILIAR TÉCNICO DE LUIS ENRIQUE
Atual auxiliar técnico de Luis Enrique, poucas coisas mudariam sob seu comando. Positivamente, o canterano tem aceitação total do grupo nas entrevistas. Líderes do elenco como Iniesta, Piqué e Jordi Alba se mostraram favoráveis a Unzué continuar comandando a equipe na temporada 2017/18.
O grande trabalho dele nessas três temporadas se dá na bola parada. Na Espanha, tratam o auxiliar como especialista e muito detalhista quanto as jogadas ofensivas e defensivas. Negativamente pesa o fato de não ter muita experiência como técnico para gerir um grupo em possíveis crises e, também, que o clube fez apenas um gol nesse quesito na temporada.
ERNESTO VALVERDE – ATHLETIC BILBAO
Outro técnico com DNA Barcelona. Valverde foi treinado por Johan Cruyff na década de 90, mas pouco atuou devido as lesões que atrapalharam sua carreira. Acostumando com campeonato espanhol, Valverde pegou um legado de Marcelo Bielsa no clube basco e manteve a ideia do jogo de posse, pressão e alta em um 4-3-3. Nas últimas duas temporadas conseguiu potencializar um veterano Aduriz que se tornou fundamental aos 37 anos. Junto a Raul Gárcia, um jogo mais direto foi realizado para chegar nessa temporada.
O treinador do Bilbao é muito bem visto pela diretoria do clube, que acredita ser a hora dele assumir o Barcelona.
JORGE SAMPAOLI – SEVILLA
Queridinho da torcida catalã, Sampaoli seria técnico do Barcelona caso os sócios escolhessem. O argentino campeão da Copa América com o Chile em 2015 já deu diversas entrevistas alegando que sonharia em treinar Messi todos os dias.
Priorizando sempre o jogo coletivo, Sampaoli incrementaria sua filosofia no Barcelona aliada a jogadores tecnicamente e historicamente moldados para jogar ao seu modo, além de contar com o trio mais letal do futebol mundial. Messi, Suárez e Neymar fariam estragos com o treinador. Na atual temporada, fez um primeiro turno excelente com Sevilla, se classificou para a fase de mata-mata da Liga dos Campeões, mas parou no Leicester. A equipe variou em 3-1-4-2 (quando mais rendeu), 4-3-3 e atualmente em um 4-2-3-1 mais fechado e buscando algumas escapadas.
Pesa contra que seu nome não é tão bem visto pela diretoria culé e a Seleção Argentina deve anunciar sua contratação ao final do Campeonato Espanhol.
LAURENT BLANC – SEM CLUBE
O ex-técnico do PSG é quem mais “utilizou” do DNA Barça em suas últimas equipes. No clube francês, a saída de bola começava desde a defesa com Thiago Silva e David Luiz e passava por uma dupla controladora de jogo formada por Thiago Motta e Verrati. Ambos geralmente apareciam entre os melhores passadores de Ligue 1 e Liga dos Campeões. Com Matuidi, formavam um meio campo muito harmônico. No trio de frente, improviso com Di Maria e dois ‘9’s. Ibrahimovic comandando o centro do ataque e recuando, numa espécia de falso 9 em diversos momentos para estruturar o jogo de posição francês. Do lado esquerdo, Cavani tinha o instinto de killer, mas a garra charrua pesava e o jogador não se importava em voltar e recompor a linha de 4 na hora de marcar.
Pesa contra Laurent Blanc a falta de intensidade e “fome” dos atletas dentro de campo. A falta de competitividade na Ligue 1 (agora não mais com Mônaco e Nice) e sem forças para a Liga dos Campeões – eliminado pelo próprio Barcelona em duas oportunidades.
THOMAS TUCHEL – BORUSSIA DORTMUND
‘El Doctor’. Assim é apelido Thomas Tuchel por muitos analistas. Discípulo de Guardiola e Klopp, o técnico do Borussia Dortmund quer inovar e chegou a falar em um dia esquematizar uma equipe no 3-1-2-4 (!). Tuchel escala a equipe variando entre o 4-3-3, 3-4-3 e 4-1-4-1. Todos com uma característica em comum: altíssima intensidade. Isso é uma qualidade e um defeito do treinador. Por focar tanto na intensidade de jogadas e para a definição acontecer no menor período possível, a equipe não consegue segurar placares favoráveis por não controlar ou temporizar a partida, fato que apenas Weigl (Busquets no Barcelona) realiza na equipe.
RONALDO KOEMAN – EVERTON
Zagueiro com maior número de gols na história do futebol e autor do gol que deu a Champions League 1992/93 para o Barcelona, Koeman é um dos nomes que agrada os torcedores do Barcelona. Elogiado por gostar de um futebol com posse de bola e o jogo de posição, o Everton tem surpreendido positivamente principalmente pela fase do belga Romelu Lukaku. Um volante alto e com qualidade na saída, dois interiores de domínio de bola e pelos lados, o grande destaque para Barkley, ressurgindo na posição.
História no Barcelona e filosofia do clube, se dependesse dos torcedores, Koeman seria um dos principais nomes para 2016/2017.
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