ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA

Por @Maiiron_ A Islândia estreou na Copa em uma partida histórica por tantos motivos. Uma população pequena, um CINEASTA no gol pegando pênalti do maior jogador deste século. Mas vamos ao campo. Desde o início a Islândia deu amostras do seu jogo; ficaria ali negando espaços, limitando entrelinha e dando a beirada, já que o […]

Por @Maiiron_

A Islândia estreou na Copa em uma partida histórica por tantos motivos. Uma população pequena, um CINEASTA no gol pegando pênalti do maior jogador deste século. Mas vamos ao campo.

Desde o início a Islândia deu amostras do seu jogo; ficaria ali negando espaços, limitando entrelinha e dando a beirada, já que o time é mais alto. Durou 20 minutos. Rojo bateu estranho, ela sobra para o implacável Aguero: golaço. Um gol que ele precisava, já que deve na seleção Argentina. Não durou nem dez e a Argentina sofreu o empate com Fingboasson completando um cruzamento que a Argentina não conseguiu tirar da área.

Uma defesa baixa que ainda sofreu com a falta de confiança em Caballero. Romero é bom goleiro? Talvez nem tanto, mas uma Copa é disputada mentalmente e a tranquilidade que Sergio passava aos companheiros pode ser uma ausência sentida. Um dilema estilístico: Armani é melhor embaixo das traves, Caballero sabe usar os pés. Problema para Sampaoli.

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O jogo teve isso em looping, mas precisamos elogiar. A Islândia deu a primeira grande amostra dessa Copa: os times serão reativos, com compactação e muita, mas muita disciplina. Essa copa será das transições e espaços negados, o que não é ruim. O cinturão defensivo da Islândia limitou a Argentina ter somente duas finalizações dentro da área. E isso deve ser louvado, não execrado. O jogo reativo é uma opção entre tantas as outras. É uma resposta, tardia, ao jogo de posição espanhol de 2010 e ao alemão de 2014. A Argentina foi tão ruim assim? Não.

O jogo de Sampaoli é mais difícil de implantar, o “toca no 10” que Sabella fez em 2014 e, muito atrás, em 78, Bilardo fez com Maradona não basta. Mas teve coisas que funcionaram, como Banega na linha de volantes achando Messi na zona que lhe é confortável, Pavón dará o mano a mano que um ponta necessita e Aguero foi bem no pivô, mas Higuaín foi melhor. Tirar a culpa de Messi é um ensaio sobre a cegueira, foi uma partida individualmente muito ruim, coletivamente ok. Mas como dizem por aí: imagine duvidar? De Messi a gente não duvida e muito menos tira conclusões em noventa minutos. De Messi a gente espera e desfruta.

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