O TRI DO ABSURDO

Por @Maiiron_ Todos sabem meu time. Meu time não ganhou a Libertadores ontem, não vive das melhores fases e acaba de ser vice da Série B. Mas eu não estou aqui para falar dele, quero falar do Rival. Chamei de rival com letra maiúscula, como merece. O que aconteceu ontem em La Fortaleza foi uma […]

Por @Maiiron_

Todos sabem meu time. Meu time não ganhou a Libertadores ontem, não vive das melhores fases e acaba de ser vice da Série B. Mas eu não estou aqui para falar dele, quero falar do Rival. Chamei de rival com letra maiúscula, como merece. O que aconteceu ontem em La Fortaleza foi uma vitória de quem sabia que era Rei da América e jogava por protocolo.

Foram 45 minutos de se colocar num pedestal e que passam por três jogadores, basicamente: Marcelo Grohe, Arthur e Luan. Um trabalhador, um rei e um mago. Grohe viu do banco a Batalha dos Aflitos, aquele jogo que ninguém entende, não sabe o que aconteceu, mas se arrepia. Trouxeram Dida em baixa na carreira e ele seguiu ali, trabalhando e esperando sua vez; como Jó. Trabalhando, treinando e sendo liderança. Fez a chamada “defesa do século” contra o Barcelona em Guayaquil, fez uma defesa monumental na Arena no primeiro jogo. Está na história. Arthur tem onze meses de carreira, o que é mentira. Arthur não é daqui, não é possível. O menino estreou faz uns dias e desfilou ontem na maior competição da América. O que ele fez era balé, era arte. Lanús pressionou até tomar o primeiro gol e ele pegava a bola, rodopiava e ninguém encostava. Nem se quisessem. Arthur é o que a gente vê, mas não toca. Luan; Luan é adjetivo. Quando elogiarmos alguém poderemos dizer “tu é muito Luan” que fica tudo em casa. Dois gols em uma semi, uma pintura em final. Esse já foi xingado de tudo pela torcida, a gente não se esquece. Esse foi um dos que trouxe a medalha olímpica no futebol pro Brasil jogando demais em partidas chave. Quem criticou Luan deveria fazer reparação histórica.

Foi um tri merecido de quem teve desconfiança por um mercado estranho. Trazer Cortez e Léo Moura em 2017 é algo absurdo. Confiar em Cícero, homem do primeiro gol, é algo absurdo. Confiar em jogadores que não jogariam em outros títulos, é absurdo. O futebol é a arte do absurdo. Parabéns, Renato. Vá a praia, tome um sol. Esse tri é absurdo. O absurdo mais belo da história gremista.

Compartilhe

Comente!

Tem algo a dizer?

Últimas Postagens

A prospecção do Grêmio ao mercado Sul-Americano

A prospecção do Grêmio ao mercado Sul-Americano

Lucas Goulart
Cinco jogadores que se destacaram na Copa América

Cinco jogadores que se destacaram na Copa América

André Andrade
As influências dos campos reduzidos na Copa América

As influências dos campos reduzidos na Copa América

Douglas Batista
FIQUE DE OLHO: Jogadores Sub-23 que podem se destacar na Copa América 2024
André Andrade

FIQUE DE OLHO: Jogadores Sub-23 que podem se destacar na Copa América 2024

A EVOLUÇÃO DE GABRIEL SARA NA INGLATERRA

A EVOLUÇÃO DE GABRIEL SARA NA INGLATERRA

Douglas Batista
EURO 2024 | COMO CHEGA PORTUGAL

EURO 2024 | COMO CHEGA PORTUGAL

Gabriel Mota
EURO 2024 | COMO CHEGA A BÉLGICA

EURO 2024 | COMO CHEGA A BÉLGICA

Vinícius Dutra
EURO 2024 | COMO CHEGA A FRANÇA

EURO 2024 | COMO CHEGA A FRANÇA

Gabriel Mota
EURO 2024 | COMO CHEGA A HOLANDA

EURO 2024 | COMO CHEGA A HOLANDA

Lucas Goulart
EURO 2024 | COMO CHEGA A INGLATERRA

EURO 2024 | COMO CHEGA A INGLATERRA

Vinícius Dutra
EURO 2024 | COMO CHEGA A ITÁLIA

EURO 2024 | COMO CHEGA A ITÁLIA

Lucas Goulart
EURO 2024 | COMO CHEGA A ESPANHA

EURO 2024 | COMO CHEGA A ESPANHA

Vinícius Dutra
EURO 2024 | COMO CHEGA A ALEMANHA

EURO 2024 | COMO CHEGA A ALEMANHA

Lucas Goulart
O crescimento de Andrey Santos no Strasbourg

O crescimento de Andrey Santos no Strasbourg

Douglas Batista
Os treinadores de bolas paradas no futebol e a importância de Nicolas Jover no Arsenal

Os treinadores de bolas paradas no futebol e a importância de Nicolas Jover no Arsenal

André Andrade