Como seria se o Mundial de Clubes Femininos existisse desde 2009?

Proposto em última reunião FIFA, é possível que tenhamos a criação da Copa do Mundo de Clubes Feminina sendo disputada de 2 em 2 anos; como seria se o torneio existisse?

Na última reunião da FIFA que definiu a sede da próxima Copa do Mundo – Austrália e Nova Zelândia – também foi posto em pauta as novas configurações do Mundial masculino, e finalmente a criação do Mundial feminino. O tema não teve avanço pois não é prioridade da entidade nos planos de retomada do futebol pós-pandemia.

A última atualização que tivemos sobre a pauta, tratava-se do interessa da FIFA em promover o Mundial de Clubes Feminino de 2 em 2 anos. Com a crescente da modalidade, a entidade avalia que as receitas para torneios femininos vão aumentar, e não quer perder o protagonismo no comando dos torneios esportivos.

Essa pauta se aqueceu no Brasil quando o Corinthians conquistou a Libertadores em 2019. A equipe paulista bateu recordes históricos envolvendo o futebol Mundial no mesmo ano e encantou o país com o bom futebol, levantando o questionamento: o time de Arthur Elias conseguiria fazer frente ao poderoso Lyon em um Mundial de Clubes? 

Apesar de maior repercussão pelos feitos do Corinthians em um ano onde o futebol feminino foi protagonista, essa questão vêm sendo levantada há anos. Após vencer a primeira edição da Libertadores, o então presidente do Santos, Renato Teixeira, pediu apoio da FIFA para realização do Mundial de Clubes. A entidade aprovou o projeto e definiu Santos como cidade cede, mas a competição acabou não sendo realizada por atraso na definição dos representantes de cada confederação.

Apenas em 2011 aconteceu o primeiro torneio intercontinental, mas não realizado pela FIFA. A Federação Paulista de Futebol (FPF) promoveu a competição em parceria com a Sport Promotion. O Umea da Suécia representou o futebol europeu. A competição contou também com Foz do Iguaçu e Palmeiras representando o Brasil. O Santos pôde enfim conquistar sua tão sonhada e merecida taça intercontinental.

A Champions League feminina é realizada desde 2001, mas a Libertadores teve sua primeira edição apenas 8 anos depois. Trazendo um pouco dos contextos de cada time campeão europeu e sul-americano, quem seriam os campeões mundiais de 2009 a 2019?

2009 – Duisburg x Santos

O Santos chegaria ao Mundial de Clubes tendo vencido apenas uma vez a Libertadores, mas em apenas uma edição da competição, e encontraria o alemão Duisburg, que fez sua estreia na competição europeia naquela temporada.

Trajetória do Duisburg na Champions:

Fase de grupos: Naftokhimik, da Ucrânia, Levante, da Espanha e Brondby, da Dinamarca. Foram 14 gols marcados e apenas 2 sofridos.

Quartas de final: Frankfurt, da Alemanha – que havia sido campeão na temporada anterior pela terceira vez – pelo placar agregado de 5 a 1.

Semi-final: Lyon, da França – que ainda não havia vencido a Champions -, por 4 a 1 somando os dois jogos.

Final: Zvezda, da Rússia, invicto na competição até a final. No primeiro jogo – fora de casa – o Duisburg goleou por 6 a 0, e o empate na partida de volta por 1 a 1 consagrou a estreante equipe alemã como campeã.

Total: Foram 9 jogos – 7 vitórias e 2 empates, 30 gols marcados e 5 sofridos.

Duisburg campeão europeu 2008/2009 ©️Getty Images

Trajetória do Santos na Libertadores:

Fase de grupos: White Star, do Peru, EnForma, da Bolívia , Caracas, da Venezuela e Everton, do Chile. Foram 4 vitórias, 29 gols marcados e apenas 2 sofridos.

Semi-final: Formas íntimas, da Colômbia – 5 a 0 em jogo único.

Final: Universidad Autónoma, do Paraguai – 9 a 0 em jogo único.

Total: 6 jogos, 6 vitórias, 43 gols marcados e 2 sofridos.

Santos campeão da Libertadores em 2009 – Acervo Histórico Santos FC

Atletas das duas equipes na seleção em 2009:

Duisburg (8) Annike Krahn, Sonja Fuss, Linda Bresonik, Simone Laudehr, Fatmire Alushi e Inka Grings (Alemanha)

Annemieke Kiesel (Holanda)

Femke Maes (Belgica) 

Santos (7) – Andreia, Aline Pellegrino, Ester, Fran, Maurine, Marta e Erika (Brasil)

Escalação do possível confronto:

Mundial feminino de 2009 – Santos x Duisburg

2010 – Turbine Potsdam x Santos

Seria o encontro entre dois bicampeões continentais. O Santos vencendo pela segunda vez consecutiva a Libertadores e o Potsdam ampliando a então vantagem alemã na competição. No primeiro título da equipe alemã, Cristiane fazia parte do elenco. Em 2009 e 2010, porém, a artilheira brasileira comandava o ataque santista em uma das equipes mais históricas do futebol feminino e teria a chance de aplicar a lei do ex no campeonato Mundial.

Trajetória do Potsdam na Champions:

Primeira fase: Honka, da Finlândia, pelo placar agregado de 16 a 1.

Oitavas de final: Brondby, da Dinamarca, 1 a 0 em casa e 4 a 0 fora.

Quartas de final: Roa, da Noruega, duas vitórias por 4 a 0.

Semi-final: Duisburg – que defendia o título de campeão europeu. Foram dois jogos com uma vitória para cada lado com o mesmo placar: 1 a 0. Nos pênaltis, o Potsdam derrotou seu conterrâneo por 3 a 1.

Final: Lyon. O jogo terminou 0 a 0 e mais uma vez o time alemão precisou dos pênaltis. Foram 17 cobranças até a equipe francesa errar sua cobrança e perder o título.

Total: 9 jogos – 7 vitórias, 1 derrota e 1 empate – 30 gols feitos e 2 gols sofridos. 

Potsdam campeão da Champions League em 2010 (©️uefa.com 1998-2012. All rights reserved)

Trajetória do Santos na Libertadores:

Fase de grupos: Caracas, da Venezuela, River Plate, da Argentina, Formas Íntimas, da Colômbia e Deportivo Quito ,do Equador. Foram 4 vitórias, 22 gols marcados e nenhum gol sofrido.

Semi-final: Boca Juniors da Argentina. Venceu a partida por 2 a 0.

Final: Everton do Chile. 1 a 0 com gol de Maurine.

Total: 6 jogos e 6 vitórias. 25 gols marcados e nenhum gol sofrido.

Santos campeão da Libertadores em 2010 (Acervo Santos)

Atletas das duas equipes na seleção em 2010:

Turbine Potsdam (8) – Bianca Schmidt, Babett Peter, Josephine Henning, Jennifer Zietz, Viola Odebrecht, Nadine Kessler, Fatmire Alushi e Anja Mittag (Alemanha)

Santos (7) – Andreia, Aline Pellegrini, Maurine, Ester, Grazi e Cristiane (Brasil)

Thórunn Jónsdóttir (Islandia)

Escalação das duas equipes:

Mundial Feminino 2010 – Turbine Potsdam x Santos

2011 – Lyon x São José 

Repetindo a final da edição anterior, Lyon e Potsdam se enfrentaram na final da Champions, mas dessa vez a equipe francesa se saiu melhor, garantindo seu primeiro título continental. São José também iria pela primeira vez ao Mundial de Clubes, se houvesse a competição.

Trajetória do Lyon na Champions:

Fase 2 (Nesta edição, a competição passou por uma fase classificatória inicial, o Lyon entrou já a partir da segunda fase): AZ Alkmaa, da Holanda e WFC Rossiyanka, da Rússia. Foram 4 vitórias com 21 gols feitos e 2 sofridos.

Quartas de final: Zvezda-2005 da Rússia. 1 empate em 0 a 0 e 1 vitória por 1 a 0.

Semi-final: Arsenal da Inglaterra. 2 vitórias e o placar agregado de 5 a 2.

Final: Potsdam Turbine em jogo único vencido por 2 a 0.

Total: 9 jogos, 8 vitórias e 1 empate. 29 gols marcados e 4 gols sofridos.

Lyon campeão europeu em 2011 (Bigstock)

Trajetória do São José na Libertadores:

Fase de grupos: Liga de Quito, do Equador, Boca Juniors, da Argentina e Formas Íntimas, da Colômbia. Foram 2 vitórias e 1 empate, 7 gols marcados e 4 sofridos.

Semi-final: Santos. Vitória por 2 a 1.

Final: Colo-colo. Vitória por 1 a 0.

Total: 5 jogos, 4 vitórias e 1 empate. 10 gols marcados e 5 sofridos.

São José campeão da Libertadores em 2011 (Charles Moura/PMSJC)

Atletas das duas equipes na seleção em 2011:

Lyon (10) –  Sarah Bouhaddi,  Wendie Renard, Laura Georges, Sabrina Viguier, Amandine Henry, Louisa Nécib,  Sonia Bompastor,  Camille Abily (França)
Shirley Cruz (Costa Rica)
Lotta Schellin (Suécia)

São José (5) – Poliana, Gislaine, Bagé, Fran e Formiga (Brasil)

Escalação das duas equipes:

Mundial feminino de 2011 – São José x Lyon

2012 – Lyon x Colo-Colo

Lyon se consagrava bicampeão europeu enquanto o Colo-Colo, que havia amargado o vice campeonato na edição anterior, agora chegaria ao Mundial como campeão da America.

Trajetória do Lyon na Champions:

Fase 2: Olimpia Cluj, da România e Sparta Praha, da República Tcheca. 4 vitórias do time francês, 24 gols marcados e nenhum sofrido.

Quartas de final: Brøndby, IF da Dinamarca. Foram 2 vitórias por 4 a 0.

Semi-final: Potsdam. Uma vitória por 5 a 1 e um empate por 0 a 0.

Final: Frankfurt. Vitória por 2 a 0.

Total: 9 jogos, 8 vitórias e 1 empate. 39 gols marcados e apenas 1 sofrido.

Lyon campeão europeu em 2012 (UEFA)

Trajetória do Colo-Colo na Libertadores:

Fase de grupos: Vitória, do Brasil, JC Sport Girls, do Peru e Universidad Autónoma, de Asunción do Paraguai. Foram 2 vitórias e 1 empate, 14 gols marcados e 3 sofridos.

Semi-final: Vitória. Vitória por 4 a 3.

Final: Foz Cataratas, do Brasil. Após empate com bola rolando, Colo-Colo consagrou-se campeão nos pênaltis, por 4 a 2.

Total: 5 jogos, 3 vitórias e 2 empates. 18 gols marcados e 6 sofridos.

Colo Colo campeão sul-americano em 2012 (Conmebol)

Atletas das duas equipes na seleção em 2012:

Lyon (10)-  Sarah Bouhaddi,  Wendie Renard, Sabrina Viguier, Amandine Henry, Louisa Nécib,  Sonia Bompastor, Camille Abily e Eugenie Le Sommer (França)

Shirley Cruz (Costa Rica)

Lotta Schellin (Suécia)

Colo Colo (7) – Tiane Endler, Rocio Soto, Carla Guerrero, Nathalie Quezada, Pancha Lara (Chile)

Estafania Banini (Argentina)

Gloria Villamayor (Paraguai)

Escalação das duas equipes:

Mundial feminino de 2012 – Colo-Colo x Lyon

2013 – Wolfsburg x São José

Wolfsburg conquistava seu primeiro título europeu em sua primeira participação na Champions League, recolocando o futebol alemão no topo da competição. São José se consagrava bicampeão da Libertadores, e a supremacia brasileira se confirmava após sequência interrompida pelo colo-colo.

Trajetória do Wolfsburg na Champions:

Fase 2: Unia Racibórz, da Polônia. Duas vitórias com o placar agregado de 11 a 2.

Oitavas de finais: Roa, da Noruega. Uma vitória por 4 a 1 e um empate por 1 a 1.

Quartas de finais: Rossiyanka, da Rússia. Duas vitórias pelo placar agregado de 4 a 1.

Semi-final: Arsenal, da Inglaterra. Duas vitórias: 2 a 0 e 2 a 1.

Final: Lyon. Vitória por 1 a 0.

Total: 9 jogos. 8 vitórias e 1 empate. 25 gols marcados e 6 gols sofridos.

Wolfsburg campeão europeu em 2013 (UEFA)

Trajetória do São José na Libertadores:

Fase de grupos: Cerro Porteño, do Paraguai, Rocafuerte FC, do Equador e Everton, do Chile. Foram 3 vitórias, 4 gols marcados e nenhum sofrido.

Semi-final: Colo-Colo. Apps empate por 0 a 0, a equipe brasileira se classificou pra final nos pênaltis por 3 a 0.

Final: Formas Íntimas, da Colômbia. Vitória por 3 a 1.

Total: 5 jogos, 4 vitória e 1 empate. 7 gols marcados e 1 sofrido.

São José campeão da Libertadores em 2013 (PMSJC)

Atletas das duas equipes na seleção em 2013:

Wolfsburg (7) – Alisa Vetterlein, Josephine Henning, Lena Goessling, Anna Blasse, Nadine Kessler e Alexandra Popp (Alemanha)

Zsanett Jakabfi (Hungria)

São José (9) – Renata Diniz, Gislaine, Poliana, Bagé, Bruna Benites, Formiga, Andressa Alves, Fran, Fabiana Simões (Brasil)

Escalação das duas equipes:

Mundial feminino de 2013 – São José x Wolfsburg

2014 – Wolfsburg x São José

Wolfsburg conseguiu defender seu título de campeão europeu e o São José, agora era tricampeão e maior vencedor da Libertadores da América. Seria a repetição do Mundial anterior, quem será que defendia o título?

Trajetória do Wolfsburg na Champions:

Fase 2: Pärnu da Estônia. 2 vitórias com placar agregado de 27 a 0.

Oitavas de final: Rosengard da Suécia, com duas vitórias – 2×1 fora de casa e 3×1 diante de seus torcedores.

Quartas de final: Barcelona da Espanha. 2 vitórias pelo placar agregado de 5×0.

Semi-final: Turbine Potsdam. Um empate por 0 a 0 e uma vitória por 4 a 2.

Final: Tyresö da Suécia – e de Marta. Vitória por 4 a 3 em um dos jogos mais emocionantes da história da Champions.

Total: 9 jogos. 8 vitória, 1 empate, 45 gols marcados e 7 gols sofridos.

Wolfsburg campeão da Champions League em 2014 (UEFA)

Trajetória do São José na Libertadores:

Fase de grupos: Boca Juniors, da Argentina, Real Maracaná, do Peru e Mundo Futuro, da Bolívia. Foram 3 jogos e 3 vitórias com 16 gols marcados e apenas 1 sofrido.

Semi-final: Cerro Portenho, do Paraguai. Vitória por 2 a 1.

Final: Caracas, da Venezuela. Vitória por 5 a 1.

Total: 5 jogos e 5 vitórias, 23 gols marcados e 3 sofridos.

São José campeão da Libertadores em 2014 (Site da CBF – Créditos: Divulgação)

Atletas das duas equipes na seleção em 2014:

Wolfsburg (8) – Almuth Schult, Josephine Henning, Lena Goessling, Anna Blasse, Nadine Kessler, Alexandra Popp, Selina Wagner e Martina Muller(Alemanha)

São José (14) – Renata Diniz, Gislaine, Poliana, Bagé, Bruna Benites, Formiga, Andressa Alves, Fran, Fabiana Simões, Leticia Santos, Maria Alves, Rosana, Debinha e Chu (Brasil)

Escalação das duas equipes:

Mundial feminino de 2014 – São José x Wolfsburg

2015 – Frankfurt x Ferroviária 

Seria a primeira vez do Frankfurt no Mundial de Clubes, mas a quarta conquista de Champions League. O clube alemão a essa altura era o maior vencedor da competição, hoje perdeu o posto para o Lyon. A Ferroviária – muito tradicional em território nacional – possuía agora também o título de campeão continental. 

Trajetória do Frankfurt na Champions:

Fase 2: BIIK Kazygurt do Cazaquistão. Um empate por 2 a 2 e uma vitória por 4 a 0.

Oitavas de final: Torres da Italia. Duas vitórias pelo placar agregado de 9 a 0.

Quartas de final: Bristol Academy da Inglaterra. Duas vitórias, uma por 5 a 0 e a outra por 7 a 0.

Semi-final: Brøndby da Dinamarca. Vitória por 7 a 0 no primeiro jogo e 6 a 0 na partida de volta.

Final: Paris Saint-Germain da França. Vitória por 2 a 1.

Total: 8 jogos, 7 vitória e 1 empate. 42 gols marcados e apenas 3 sofridos.

Frankfurt campeão europeu em 2015 (UEFA)

Trajetória da Ferroviária na Libertadores:

Fase de grupo: UAI Urquiza, da Argentina, Colón, do Uruguai e Espuce, do Equador. Foram 2 vitórias e 1 empate, 9 gols marcados e nenhum sofrido.

Semi-final: São José – que tentava conquistar a América pela quarta vez em sua história. Vitória simples por 1 a 0.

Final: Colo-Colo. Vitória por 3 a 1.

Total: 5 jogos, 4 vitórias e 1 empate, 13 gols marcados e apenas 1 sofrido.

Ferroviária campeã da Libertadores em 2015 (Conmebol)

Atletas das duas equipes na seleção em 2015:

Frankfurt (6) – Bianca Schmidt, Kathrin Hendrich, Dzsenifer Marozsan, Célia Sasic (Alemanha)

Vero Boquete (Espanha)

 Ana-Maria Crnogorčević (Suiça)

Ferroviária (7) – Luciana, Maurine, Monica, Camilinha, Daiane, Thaisa, Nenê (Brasil)

Escalação das duas equipes:

Mundial feminino de 2015 – Ferroviária x Frankfurt

2016 – Lyon x Sportivo Limpeño

Após vencer a Champions duas vezes consecutivas e ver a Alemanha voltar a protagonizar o cenário europeu vencendo a competição continental por três temporadas consecutivas, o Lyon voltava ao topo para iniciar sua dinastia. Do outro lado, mais uma vez a Libertadores era vencida por um time não brasileiro, dessa vez o paraguaio Sportivo Limpeño conquistava seu primeiro título na competição.

Trajetória do Lyon na Champions:

Fase 2: Medyk Konin, da Polônica. 2 vitórias pelo placar agregado de 9 a 0.

Oitavas de final: Atlético Madrid, da Espanha. Vitória por 3 a 1 na ida e 6 a 0 na volta.

Quartas de final: Slavia Praha, da República Tcheca. Vitória por 9 a 1 na ida e empate por 0 a 0 na volta.

Semi-final: Paris Saint-Germain. Vitória por 7 a 0 na ida e 1 a 0 na volta.

Final: Wolfsburg. Empate por 1 a 1 e vitória nos pênaltis.

Total: 9 jogos, 7 vitórias e 2 empates, 36 gols marcados e 3 sofridos.

Lyon 2016 (@AFP)

Trajetória do Sportivo Limpeño na Libertadores:

Fase de grupos: Colón do Uruguai, UAI Urquiza da Argentina e Universitario de Deportes do Peru. Foram 2 vitórias e 1 empate, 7 gols marcados e 1 sofrido.

Semi-final: Foz Cataratas. Vitória por 2 a 0.

Final: Estudiantes de Guárico, da Venezuela. Vitória por 2 a 1.

Total: 5 jogos, 4 vitória e 1 empate, 11 gols marcados e 2 sofridos.

Sportivo Limpeño 2016 (Conmebol)

Atletas das duas equipes na seleção em 2016:

Lyon (10) – Sarah Bouhaddi, Wendie Renard, Mbock Bathy, Amandine Henry, Louisa Nécib, Camille Abily, Eugenie Le Sommer e Amel Majri (França)

Ada Hegerberg (Noruega)

Saki Kumagai (Japão)

Sportivo Limpeño (7) – Laurie Cristaldo, Carmen Benitez, Joana Galeano, Rosa Aquino, Jessica Martinez (Paraguai)

Kimika Forbes (Trinidad e Tobago)

Stephanie Lacoste (Uruguai)

Escalação das duas equipes:

Mundial feminino de 2016 – Sportivo Limpeño x Lyon

2017 – Lyon x Audax/Corinthians 

O Lyon chegaria ao Mundial como amplo favorito após conquistar o bicampeonato europeu, sendo tetracampeão da competição. A parceria entre Audax e Corinthians foi um sucesso e as comandadas do Arthur Elias venceram pela primeira vez a Libertadores da América.

Trajetória do Lyon na Champions:

Fase 2: Avaldsnes IL, da Noruega. Duas vitórias pelo placar agregado de 10 a 2.

Oitavas de final: Zürich, da Suíca. Vitória por 8 a 0 na ida e 9 a 0 na volta.

Quartas de final: Wolfsburg – um clássico europeu -. Vitória na ida por 2 a 0 e derrota na volta para 1 a 0, passando de fase pelo placar agregado de 2 a 1.

Semi-final: Manchester City, da Inglaterra. Vitória por 3 a 1 na ida e derrota por 1 a 0 na volta. O placar agregado levou o Lyon para a final da Champions League.

Final: Paris Saint-Germain. As duas principais forças do futebol francês se encontraram na final e travaram uma difícil partida que terminou em 0 a 0. O Lyon consagrou-se campeão em disputa de pênaltis. 

Total: 9 jogos, 6 vitórias, 2 derrotas e 1 empate. Foram 32 gols marcados e 5 sofridos.

Lyon 2017 (UEFA)

Trajetória do Audax/Corinthians na Libertadores:

Fase de grupos: Santa Fe, da Colômbia, Sportivo Limpeño, do Paraguai (que defendia o título) e Deportivo ITA, da Bolívia. Foram 3 vitórias, 10 gols marcados e 2 sofridos.

Semi-final: Cerro Porteño, do Paraguai. Vitória por 3 a 0.

Final: Colo-Colo. Empate por 0 a 0. Audax/Corinthians consagrou-se campeão nos pênaltis.

Total: 5 jogos, 4 vitórias e 1 empate. 13 gols marcados e 2 sofridos.

Corinthians 2017 (@AFP)

Atletas das duas equipes na seleção em 2017:

Lyon (10) – Sarah Bouhaddi, Wendie Renard, Mbock Bathy, Camille Abily, Eugenie Le Sommer e Amel Majri (França)

Ada Hegerberg (Noruega)

Saki Kumagai (Japão)

Dzsenifer Marozsan (Alemanha)

Alex Morgan (Estados Unidos)

Audax/Corinthians (4) – Grazi, Raquel, Rosana (Brasil)

Agustina Barroso (Argentina)

Escalação das duas equipes:

Mundial feminino de 2017 – Audax/Corinthians x Lyon

2018 – Lyon x Atlético Huila 

Consolidado em sua dinastia na Europa, o Lyon enfrentaria o Atlético Hulia da Colômbia, que estrearia na competição após vencer sua primeira Libertadores, a primeira também de um clube colombiano.

Trajetória do Lyon na Champions:

Fase 2: Medyk Konin, da Polônia. Duas vitória pelo placar agregado de 14 a 0.

Oitavas de final: BIIK Kazygurt, do Cazaquistão. Duas vitórias totalizando 16 a 0 no placar final.

Quartas de final: Barcelona. Vitória no jogo de ida por 2 a 1 e 1 a 0 na volta. 

Semi-final: Manchester City, mesmo adversário, na mesma fase da edição anterior, e um placar ainda mais apertado. Empate por 0 a 0 no primeiro jogo e vitória simples por 1 a 0 na volta.

Final: Wolfsburg. Novamente o clube alemão estava no caminho do Lyon, mas o placar da final foi tranquilo para as francesas, 4 a 1.

Total: 9 jogos, 8 vitórias e 1 empate, 38 gols marcados e 3 sofridos.

Lyon 2018 (@AFP)

Trajetória do Atlético Huila na Libertadores:

Fase de grupos: Audax, do Brasil, Unión Española, do Equador e Peñarol, do Uruguai. Foram 2 vitórias e 1 derrota, 6 gols marcados e 1 sofrido. 

Semi-final: Iranduba, do Brasil. Após empate  por 1 a 1, o time colombiano se classificou nos pênaltis para a final.

Final: Santos. Novo empate por 1 a 1 contra um time brasileiro e vitória nos pênaltis para o Atlético Hulia conquistar sua primeira taça de campeão da América.

Total: 5 jogos, 2 vitórias, 2 empates e 1 derrota.

Atlético Huila 2018 (Mauro Neto/Sejel)

Atletas das duas equipes na seleção em 2018:

Lyon (9) – Sarah Bouhaddi, Wendie Renard, Mbock Bathy, Eugenie Le Sommer e Amel Majri (França)

Ada Hegerberg (Noruega)

Saki Kumagai (Japão)

Dzsenifer Marozsan (Alemanha)

Lucy Bronze (Inglaterra)

Atlético Huila (7) – Carmen Rodallega, Daniela Caracas, Liana Salazar e Yoreli Rincon (Colombia)

Aldana Cometti e Fabiana Vallejos (Argentina)

Ysaura Viso (Venezuela)

Escalação das duas equipes:

Mundial feminino de 2018 – Atlético Huila x Lyon

2019 – Lyon x Corinthians

O Lyon não tomou conhecimento do Barcelona – que prometia ameaçar a dinastia francesa – na final da Champions League, se isolando como o maior campeão da competição europeia com 6 títulos. Do outro lado, enfrentaria o bicampeão sul-americano Corinthians, após um ano quase perfeito tendo batido recorde mundial de vitórias consecutivas. 

Trajetória do Lyon na Champions:

Fase 2: Avaldsnes, da Noruega. Foram 2 vitórias pelo placar agregado de 7 a 0.

Oitavas de final: Ajax, da Holanda. Goleada por 4 a 0 na ida e 9 a 0 na volta.

Quartas de final: Wolfsburg – de novo. Vitória por 2 a 1 na ida e 4 a 2 na volta.

Semi-final: Chelsea, da Inglaterra. Novamente o Lyon enfrentou um time inglês na semi-final e não teve vida fácil: vitória por 2 a 1 na ida e empate por 1 a 1 na volta.

Final: Barcelona. Goleada por 4 a 1 com show da maior artilheira da história da Champions League, Ada Hegerberg.

Total: 9 jogos, 8 vitórias e 1 empate, 33 gols marcados e 6 sofridos.

Lyon 2019 (UEFA)

Trajetória do Corinthians na Libertadores:

Fase de grupos: América de Cali, da Colômbia, Libertad-Limpeño, do Paraguai e Ñañas, do Equadro. Foram 2 vitórias e 1 empate, 8 gols marcados e 4 sofridos.

Quartas de final: Santiago Morning, do Chile. Vitória por 2 a 0.

Semi-final: América de Cali, da Colômbia. Vitória por 4 a 0.

Final: Ferroviária – que havia vencido o Corinthians pela final do brasileiro e agora sofreria a revanche – vitória por 2 a 0.

Total: 6 jogos, 5 vitórias e 1 empate, 16 gols marcados e 4 sofridos.

Corinthians 2019 (Conmebol)

Atletas das duas equipes na seleção em 2019:

Lyon (11) – Sarah Bouhaddi, Wendie Renard, Mbock Bathy, Eugenie Le Sommer e Amel Majri (França)

Ada Hegerberg (Noruega)

Saki Kumagai (Japão)

Dzsenifer Marozsan (Alemanha)

Lucy Bronze (Inglaterra)

Jess Fishlock (País de Gales)

Shanice Van den Sanden (Holanda)

Corinthians (6) – Lelê, Erika, Zanotti, Tamires, Millene e Vic Albuquerque (Brasil)

Escalação das duas equipes:

Mundial feminino de 2019 – Corinthians x Lyon

Conforme o desempenho de cada time em suas competições continentais, pensando também na dificuldade dos adversários e situações de jogo, além das atletas de cada time, penso que Santos de 2009 – contando com a melhor dupla de ataque do mundo na época – e São José de 2014 – apesar da pouca idade de algumas jogadoras, mas ostentava 14 atletas da seleção – seriam aos sul-americanos com maior probabilidade de levarem o Mundial, e vocês?

Compartilhe

Comente!

Tem algo a dizer?

Últimas Postagens

AS FUNÇÕES DENTRO DE UM CAMPO DE FUTEBOL – Análise do futebol Brasileiro

AS FUNÇÕES DENTRO DE UM CAMPO DE FUTEBOL - Análise do futebol Brasileiro

Douglas Batista
Prévia: Os destaques da final do Brasileiro Sub-20

Prévia: Os destaques da final do Brasileiro Sub-20

André Andrade
O impacto de Léo Ortiz atuando como volante no Flamengo

O impacto de Léo Ortiz atuando como volante no Flamengo

Lucas Goulart
Riccardo Calafiori: O defensor destaque na Itália que chega ao Arsenal

Riccardo Calafiori: O defensor destaque na Itália que chega ao Arsenal

André Andrade
Análise de Vitinho: o novo lateral-direito do Botafogo

Análise de Vitinho: o novo lateral-direito do Botafogo

Lucas Goulart
OS DESTAQUES DA PRIMEIRA FASE DO BRASILEIRO SUB-20

OS DESTAQUES DA PRIMEIRA FASE DO BRASILEIRO SUB-20

André Andrade
PALMEIRAS X BOTAFOGO: AS NUANCES DO DUELO DECISIVO

PALMEIRAS X BOTAFOGO: AS NUANCES DO DUELO DECISIVO

Douglas Batista
O trabalho de Fernando Seabra no Cruzeiro

O trabalho de Fernando Seabra no Cruzeiro

Lucas Goulart
Como saem os gols dos artilheiros do Brasileirão

Como saem os gols dos artilheiros do Brasileirão

Douglas Batista
A prospecção do Grêmio ao mercado Sul-Americano

A prospecção do Grêmio ao mercado Sul-Americano

Lucas Goulart
Cinco jogadores que se destacaram na Copa América

Cinco jogadores que se destacaram na Copa América

André Andrade
As influências dos campos reduzidos na Copa América

As influências dos campos reduzidos na Copa América

Douglas Batista
FIQUE DE OLHO: Jogadores Sub-23 que podem se destacar na Copa América 2024
André Andrade

FIQUE DE OLHO: Jogadores Sub-23 que podem se destacar na Copa América 2024

A EVOLUÇÃO DE GABRIEL SARA NA INGLATERRA

A EVOLUÇÃO DE GABRIEL SARA NA INGLATERRA

Douglas Batista
EURO 2024 | COMO CHEGA PORTUGAL

EURO 2024 | COMO CHEGA PORTUGAL

Gabriel Mota