Conor Gallagher e a busca por protagonismo no Palace

De peça defensiva a pilar no ataque. Vieira tenta 'modificar' Gallagher e alcança êxito em um primeiro momento

O Crystal Palace foi uma das equipes que mais se reforçou na janela de transferências entre todos os clubes europeus. Entre os nomes, Odsonne Edouard, William Hughes, Joachim Andersen, Marc Guehi e Michael Olise. Além deles, é claro, o treinador Patrick Vieira, que tenta engrenar seu trabalho. E pode ter Conor Gallagher como peça-chave.

O Palace conquistou uma vitória surpreendente no Selhurst Park sobre o até então invicto Tottenham de Nuno Espírito Santo, com uma chuva de gols nos minutos finais após a expulsão de Tanganga. Edouard, debutando, marcou duas vezes.

Entretanto, com o jogo ainda no 11×11, Gallagher foi provavelmente a peça mais impactante do Palace no que diz respeito a produção ofensiva, encontrando boas oportunidades de finalização e transitando forte pelo campo ofensivo. Já com o Palace em vantagem numérica, ‘causou’ o pênalti que começou a construir o placar e deu assistência para o segundo gol de Edouard.

Anteriormente, em sua carreira, foi notabilizado especialmente por sua agressividade sem a bola e suas recuperações em um estilo mais all-around. Foi uma peça interessante na campanha pouco inspirada do West Bromwich em 2020/21. Hoje, sua cobertura média em ações defensivas é radicalmente diferente.

Uma quantidade ‘baixa’ de desarmes e intercepções, além de uma cobertura bem avançada. Gallagher visto em outra função por Vieira

Por outro lado, ainda não tinha atuado propriamente como um jogador chave no terço final. Vieira o vê como uma peça que transita da direita para o meio, tendo facilidade e naturalidade nos movimentos.

Em apenas quatro jogos pelo Palace, contribuiu diretamente para gols em três oportunidades. Pelo WBA, foram quatro participações diretas em 32 partidas. Sua proatividade e nova atitude no ataque ficam bem explicitadas olhando seu mapa de finalizações, com quase todas as ações dentro da área. Pelo WBA, passou a maior parte do tempo arriscando de fora.

Outro quesito importante para a mudança em seu jogo está nos dribles. Atuando em uma área de maior pressão em outro momento, se via forçado a tentar mais ações desta natureza para manter a posse. Teve média de 3,03 dribles na última temporada, com uma conclusão de 46,2%. Pelo Palace, apenas quatro tentativas com um aproveitamento de 75%.

Emprestado pelo Chelsea, Gallagher vai deixando de ser um operário dentro de sistemas para tentar protagonizar lances ofensivos. Isso, aliado ao seu potencial físico promissor, pode ser ‘perigoso’ no futuro. Vieira vê o jovem com brilho dos olhos. Vale acompanhar sua temporada.

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