PRÉVIA TÁTICA - 6ª RODADA - CAMPEONATO BRASILEIRO

Por @RodrigoCout A 6ª rodada reserva mais clássicos estaduais no Brasileirão 2018. Dois deles já esquentam o sábado, e o SanSão chega no domingo. O Flamengo defende a liderança contra o maior rival em crise. O Galo está de olho e quer bater a Raposa para pular na frente. Já o Timão, mesmo com o time […]

Por @RodrigoCout

A 6ª rodada reserva mais clássicos estaduais no Brasileirão 2018. Dois deles já esquentam o sábado, e o SanSão chega no domingo. O Flamengo defende a liderança contra o maior rival em crise. O Galo está de olho e quer bater a Raposa para pular na frente. Já o Timão, mesmo com o time misto, espera voltar de Recife com um resultado positivo diante de um Sport que vem evoluindo. Confira abaixo o que deve acontecer em cada um dos dez jogos da rodada.


Sábado – 19/05 – Atlético/MG x Cruzeiro – Independência – 16h

Nada como um clássico mineiro para iniciar a rodada. Galo e Raposa se enfrentam no Independência vivendo momentos muito diferentes. Deveremos ter um jogo de muitas finalizações, os rivais estão entre os seis times que mais buscam o gol no Brasileirão. O Galo é o terceiro e a Raposa a sexta. Arrascaeta é o jogador que mais finaliza a cada 90 minutos. Já o Atlético tem três entre os dez primeiros deste ranking: Roger Guedes, Cazares e Otero. Os dois times vem apresentando um bom jogo de posse nas últimas rodadas. Fazem a bola girar com velocidade e contam com muitos movimentos de apoio. Defensivamente o Cruzeiro é mais sólido, por isso há a tendência dos mandantes ficarem mais com a bola.

O alvinegro vive a crise das eliminações nas Copas Sulamericana e do Brasil em apenas duas semanas, apesar do desempenho em campo não ser ruim. A pressão é grande! Thiago Larghi não terá o meia Gustavo Blanco, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Elias provavelmente será o substituto. O comandante, ainda sob a alcunha de interino, pode manter Cazares e Otero no time titular, e deixar Luan no banco, como fez diante da Chapecoense na última quarta. Curioso reparar se a parte psicológica afetará o bom rendimento que o Galo vem tendo no Brasileirão. É um time que atua no 4-1-4-1, possui uma boa saída de bola, troca rápida de passes, mas ainda tem que melhorar na entrada do terço final contra times mais fechados. Sem a bola, não falta intensidade e compactação, mas o estágio não é tão avançado como na outra fase do jogo. É uma equipe competitiva!

foto 02

Já o time celeste vem invicto há seis jogos e está jogando um bom futebol. A dificuldade que apresentava para propor o jogo vai aos poucos sendo vencida. A equipe ganhou muita velocidade e intensidade nas ações. Mas também pode resolver melhor as jogadas perto do terço final, ainda há precipitação em algumas ocasiões. Mano Menezes não garantiu força máxima em virtude da sequência de jogos que vem fazendo com o time titular, mas dificilmente poupará alguém. Terça já tem jogo contra o Racing, pela Libertadores. Certo é que Dedé, em grande fase após muito tempo parado, está fora por ter levado o terceiro amarelo. Murilo deve atuar ao lado de Léo. De fora dos últimos jogos, Thiago Neves pode retornar, e aí Robinho voltaria para o banco. O esquema tático é o 4-2-3-1, e há muitas trocas de posição entre os meias

Sábado – 19/05 – Flamengo x Vasco – Maracanã – 19h

Outro clássico estadual que as equipes vivem momentos muitos distintos é o Flamengo e Vasco que acontece na noite de sábado no Maracanã. Um duelo entre times que gostam de ficar com a bola e atacar. O cruzmaltino é o líder em número de finalizações no Brasileirão e o Mais Querido é o quinto no ranking. Andrés Rios e Wagner são os que mais finalizam no Vasco. Paquetá e Vinicius Jr os que mais chutam no Flamengo. Em compensação, são os dois times menos intensos sem a bola no campeonato. Estão na lanterna com 1.8 (média de desarmes, duelos defensivos e interceptações por minuto de posse do adversário). Chance grande de muitos gols!

O clube da Gávea chega para o jogo com a moral de quem carimbou vaga na próxima fase da Libertadores com uma rodada de antecedência, algo que não acontecia desde 2010. O time titular só perdeu um jogo na temporada e o rendimento com Mauricio Barbieri no comando dá mostras de evolução. Vários jogadores vão subindo de produção. Juan está lesionado e será substituído por Léo Duarte. Há uma pequena possibilidade de algum atleta ser poupado para a decisão do primeiro lugar no Grupo 4 da Libertadores, contra o River Plate, na Argentina, na próxima quarta-feira, mas a liderança do Brasileirão também está em jogo. O Maracanã estará lotado e, perder para o maior rival na atual situação, pode afetar o bom momento com a torcida. O rubro-negro vem variando entre o 4-1-4-1 e o 4-2-3-1, depende do posicionamento de Lucas Paquetá. Por mais que seja um time pouco intenso sem a bola, tem defendido muito bem os espaços próximos a sua área. Com a bola, busca bastante a aproximação e os jogo apoiado em campo contrário, principalmente pelos lados.

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Já no Vasco sabe-se muito bem o efeito que uma vitória contra o Flamengo pode ter. Em busca disso, os comandados de Zé Ricardo vão para o jogo dispostos a espantar a má fase e voltar a vencer. O treinador não confirmou o time que irá a campo, mas é provável que Kelvin ganhe a vaga de Caio Monteiro no ataque. A má atuação de Bruno Silva contra o Vitória também pode tirá-lo do time, mas o substituto poderia ser Wellintgon, muito criticado pela torcida. A parte psicológica dirá muito sobre a atuação do Vasco no clássico. Ofensivamente é um time bem montado, mas muitas vezes a precipitação e o nervosismo multiplicam os erros e expõem os problemas defensivos, que são muitos, tanto coletivamente quanto individualmente. A equipe treinou a semana inteira somente pensando neste jogo.

Sábado – 19/05 – Palmeiras x Bahia – Allianz Arena – 21h

Na noite de sábado, duelo de duas equipes que lutam para subir na tabela com motivações diferentes. O Palmeiras quer a liderança, pode alcançá-la com uma combinação de resultados. Já o Bahia busca sair da 17ª colocação e pode até pintar entre os seis primeiros dependendo dos placares de outros jogos. Jogo entre times que apresentam bom rendimento nos duelos defensivos. O Bahia é o terceiro entre os 20 clubes, vence 25,2% deles. O Palmeiras é o sexto, ganha 23,8% dos duelos. Entre os atletas, Lucas Fonseca do Tricolor é o quinto entre todos neste item. Thiago Santos do Verdão é o 12º.

O Palmeiras faz uma boa temporada. É o time de melhor campanha na Libertadores em um grupo complicado e teve boas atuações em diversos jogos. No Brasileirão, porém, ainda está devendo um jogo contundente. Roger Machado e seus comandados vão atrás disso nesta partida dentro de casa, mas Dudu é o desfalque pelo terceiro cartão amarelo. A tendência é que Willian jogue pelo lado esquerdo, com Borja na referência ofensiva. Felipe Melo volta à equipe, que descansou durante o meio de semana, os reservas jogaram contra o Junior Barranquilla. Uma das virtudes do Porco é saber se adequar a realidade do jogo. Adota diferentes estratégias e posturas e costuma executá-las muito bem. Nesta partida certamente tomará a iniciativa com muita intensidade, como geralmente faz em casa. Abre o campo com os pontas e conta com movimentação constante na faixa central.

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No Bahia, Guto Ferreira tem alguns desfalques. Marco Antônio segue fora. João Pedro e Allione, emprestados pelo Palmeiras, não podem atuar, e Élton também está lesionado. O zagueiro Tiago retorna após três jogos ausente e deve retomar o seu lugar na zaga ao lado de Lucas Fonseca. Flávio pode pintar no meio-campo para atuar ao lado Gregore como volante. Se preferir uma opção mais experiente e que tenha a marcação mais forte, Guto pode optar por Edson. O desafio para o Bahia é repetir a intensidade que emprega nos jogos na Fonte Nova. As duas partidas fora de Salvador até aqui no Brasileirão foram bem abaixo. A tendência é que jogue mais na base dos contra-golpes e explore bastante a velocidade de Élber e Edigar Junio.

Domingo – 20/05 – Vitória x Ceará – Barradão – 11h

Manhã de domingo em Salvador e clássico nordestino pela Série A do Brasileirão. O Vitória recebe o Ceará num duelo de equipes que têm muita dificuldade de entrar na área adversária. O rubro-negro é apenas o 17º no Brasileirão em toques na bola dentro da área rival (10.1 por jogo). E o alvinegro é o 18º, 7.9 toques na área oponente a cada 90 minutos. Denilson pelo Nêgo, e Arthur pelo Vozão, são os únicos das duas equipes entre os 30 melhores da competição, mas nenhum dos dois começará jogando.

Não deu nem tempo do Vitória curtir o triunfo por 3×2 contra o Vasco em São Januário na última semana. Quarta-feira passada, pela Copa do Nordeste, levou um sonoro 3×0 do Sampaio Corrêa e foi eliminado da competição. Por mais que Vagner Mancini tenha mandado a campo um time misto, a pressão voltou a crescer. Afinal de contas são apenas duas vitórias nos últimos 12 jogos da temporada. O técnico, mesmo sob questionamentos, deve manter Caique como titular na meta, apesar das falhas recentes. A tendência é pela mesma equipe que entrou em campo em São Januário. A dúvida seria a presença de Fillipe Soutto, com uma entorse no tornozelo. Aderllan deve assumir um lugar na zaga ao lado de Kanu. O atacante Denilson não deve ser relacionado porque se negou a viajar para enfrentar o Sampaio Corrêa no meio de semana. O Vitória vem sendo um time com problemas em todas as fases do jogo. Contra o Vasco, fez uma partida regular, mais seguro defensivamente e aproveitando contra-ataques. Contra o Ceará, terá que tomar a iniciativa, e não vem mostrando organização pra isso.

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No Ceará segue a busca pela primeira vitória no Brasileirão. O time vem de empate contra o América/MG no Castelão e mais uma atuação abaixo da média. Marcelo Chamusca ganhou o reforço de Samuel Xavier na lateral-direita e é provável que ele estreie. Com isso, Pio, que fez um grande jogo contra o Coelho, ganharia a vaga de Juninho no meio, o que poderia transformar o sistema tático da equipe num 4-1-4-1. O lateral-esquerdo Rafael Carioca está fora pelo terceiro cartão e Romário assume o setor. Éder Luis também deve ganhar a vaga de Felipe Azevedo. O melhor jogo do Vozão no campeonato foi contra o Corinthians, quando adotou uma postura mais reativa e foi um time equilibrado. Se repetir aquela organização, tem boas chances de voltar de Salvador com os três pontos.

Domingo – 20/05 – São Paulo x Santos – Morumbi – 16h

O clássico SanSão chega na tarde de domingo no Morumbi e a tendência é por um jogo bem truncado, com poucos espaços. Os rivais estão entre as equipes mais intensas sem a bola. Têm 2.1 de duelos defensivos, desarmes e interceptações por minuto de posse do time adversário. Lucas Veríssimo pelo Santos (11º em vitórias de duelos defensivos), e Bruno Alves pelo São Paulo (27º no mesmo ranking) se destacam defensivamente.

Diego Aguirre segue a sua metodologia de trabalho de montar uma equipe para o cenário de cada partida e não revela nunca quem jogará antes do dia da partida. Recebeu algumas boas notícias nesta semana. Junior Tavares voltou do futebol francês, Éder Militão está recuperado de lesão, assim como Diego Souza. Anderson Martins também poderá ser relacionado. Por outro lado, Rodrigo Caio precisará operar e o atacante uruguaio Gonzalo Carneiro segue sem condições. Como talvez tenha que propor mais o jogo, é possível um São Paulo com peças mais ofensivas. A equipe vem evoluindo neste aspecto e se tornando cada vez mais competitiva.

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No Santos, a tendência é que Jair Ventura repita a equipe que bateu o Paraná dentro da Vila Belmiro semana passada. Na última quarta, porém, com o time reserva, foi derrotada pela Luverdense por 2×1, mas como havia vencido por 5×1 o primeiro jogo está classificado. Quarta que vem tem jogo pela Libertadores contra o Real Garcilaso, mas como o Peixe precisa da vitória para se aproximar do pelotão de cima no Brasileirão, não há hipótese de jogadores poupados. Léo Cittadini está recuperado de lesão, mas provavelmente ficará no banco pela manutenção de Vitor Bueno no meio do 4-1-4-1 santista. O alvinegro praiano deve ter uma postura mais reativa, como aliás se sente mais confortável.

Domingo – 20/05 – Sport x Corinthians – Arena Pernambuco – 16h

Precisão! Certamente esta é a principal marca de Sport e Corinthians até aqui no Campeonato Brasileiro. As equipes, que se enfrentam na tarde de domingo na Arena Pernambuco, estão entre as melhores finalizadoras da competição. O Sport é o segundo, com 47,9% de acerto nos arremates. E o Corinthians é o terceiro, com 40,9% de eficiência. Sander, Rogério, Everton Felipe e Marlone representam o Leão entre os 30 melhores finalizadores da Série A. Maycon, Rodriguinho e Pedrinho representam o Timão.

Mesmo perdendo para o Cruzeiro em Belo Horizonte na última rodada, o Sport confirmou ser uma equipe diferente sob o comando de Claudinei Oliveira. A principal mudança pode ser observada na intensidade e na organização da equipe, principalmente sem a bola. é um time muito mais competitivo e que aos poucos vai se soltando ofensivamente. O treinador terá problemas para a escalar o mesmo time que vinha atuando. Fellipe Bastos e Marlone, emprestados pelo Corinthians, estão fora. E aí é que surge a dúvida entre as novas caras do elenco. Michel Bastos, Deivid e Rafael Marques brigam por essas duas vagas. A tendência é pela manutenção do 4-1-4-1 e talvez Deivid saia na frente por isso, principalmente por se aproximar mais do que os outros dois do que Fellipe Bastos faz no time.

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No Corinthians, Fabio Carille não escalará força máxima. O Timão goleou o Deportivo Lara por 7×2 na Venezuela na última quinta-feira e joga novamente pela Libertadores no próximo meio de semana. Cassio, Balbuena, Jadson, Rodriguinho e Romero nem foram para Recife. A opção será por um time misto e o possível retorno do 4-2-3-1 com Roger na referência. Dentro de casa, o Sport costuma tomar a iniciativa de atacar e é provável que o alvinegro se porte de forma reativa.

Domingo – 20/05 – América/MG x Botafogo – Independência – 16h

Por mais que não sejam equipes notadamente defensivas, América/MG e Botafogo lideram um fundamento sem a bola no Brasileirão 2018. São os dois times que mais interceptam bolas do adversário na Série A. Para ter bons números neste quesito é primordial o bom posicionamento e o senso de antecipação das jogadas. O Coelho é mais intenso sem a bola, o Glorioso ainda busca ajustes sem ela. E ambos se enfrentam na tarde deste domingo em Belo Horizonte. Matheus Fernandes, Rodrigo Lindoso, Marcinho e Igor Rabello estão entre os 30 atletas que mais interceptam bolas na competição. Pelo lado do América, Leandro Donizete e Norberto compõem a lista.

No América Mineiro, Enderson segue fazendo mexidas em busca de sua melhor formação. Trata-se de um time bem agressivo pelos lados do campo quando joga em casa. Possui uma boa coordenação nos movimentos ofensivos e ataca a área com bastante gente. Em alguns momentos até se abre mais do que o aconselhável, e encontrar esse equilíbrio será primordial para vencer o Botafogo. Outra coisa que não pode se repetir é a baixa intensidade na segunda etapa dos jogos contra Vasco e Ceará. Na equipe, Judivan ganhará oportunidade na referência ofensiva, e Rafael Moura e Aylon deverão começar no banco. O jovem Zé Ricardo ganha espaço ao lado de Leandro Donizete no meio-campo e Norberto retorna a lateral. Na zaga, Matheus Ferraz segue no lugar do lesionado Rafael Lima.

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Pelo lado alvinegro, Valentim pode promover o retorno de Léo Valência ao time. O chileno está longe de ser unanimidade entre os torcedores, mas sempre foi titular com o treinador. Ele voltaria compondo o lado esquerdo do meio-campo no 4-1-4-1 e Kieza iria para o banco. Na lateral do mesmo lado, Gilson deve ser mantido, mas vê a sombra do titular Moisés crescer a cada jogo. Ele já está recuperado de lesão e ficará no banco. Apesar da vitória contra o Fluminense, o Glorioso não jogou bem. Novamente faltou intensidade no momento defensivo e a equipe não repetiu as boas atuações ofensivas que já teve com Alberto Valentim.

Domingo – 20/05 – Paraná x Grêmio – Durival Brito – 16h

Se alguém te dissesse que Grêmio e Paraná possuem semelhanças em uma estatística ofensiva você acreditaria? Pois bem, pode acreditar! Os tricolores possuem aproveitamentos muito parecidos nos passes para o terço final do campo, aqueles que dão início a um lance mais agudo. O Paraná Clube é o quinto que mais acerta esse tipo de passe no campeonato com 80,8%. O Grêmio é o terceiro no mesmo ranking, com 82,9%. Olhando apenas a tabela de classificação e o dito popular, pouco se sabe sobre as características do time de Curitiba, mas não é uma equipe sem ideias ofensivas. Na lanterna, porém, o time da casa sabe que terá que melhorar defensivamente diante do Grêmio na tarde deste domingo.

O zagueiro Cléber é o jogador que mais acerta esse tipo de passe no Paraná, é o terceiro em todo o campeonato. Mas ele e seus companheiros precisarão defender melhor a própria área, algo que tem faltado ao time de Rogério Micale. Cléber volta a zaga ao lado de Jesiel. Mansur retorna de suspensão na lateral-esquerda. De volta da Seleção Sub-20, Jhonny Lucas só não retoma o seu posto se um incômodo no púbis o atrapalhar. Já Carlos Eduardo, fora desde a primeira rodada, pode ser relacionado novamente. A tendência é pela manutenção do 4-2-3-1 e a permanência da base que vem jogando. Não falta intensidade e ideia ofensiva, mas falta finalização mais precisa e organização defensiva. O Paraná é um time que perde o controle do jogo muito facilmente. Foto 09

Já no Imortal, Arthur e Maicon são os reis do campeonato quando o assunto é acerto de passes para o terço final do campo. O jovem talento não joga, assim como Everton e Alisson, todos lesionados. Em compensação, Jael, Léo Moura, Hernane e Paulo Miranda se recuperaram fisicamente e estão a disposição. Ramiro retorna após cumprir suspensão no Grenal. Pela sequência de jogos, é possível que Pedro Geromel e Cortez sejam preservados. Bressan e Marcelo Oliveira entrariam. Na ponta-esquerda, Lima pode ganhar oportunidade, já que Maicosuel não vem aproveitando as chances. Mesmo com o time bem mexido, é bem provável que o Grêmio controle inteiramente a posse e as ações.

Domingo – 20/05 – Fluminense x Atlético/PR – Maracanã – 19h

As estatísticas, quando bem lidas, nos mostram muito sobre a forma de jogar de cada equipe. Com Fluminense e Atlético/PR, que se enfrentam na noite de domingo no Maracanã, não é diferente. O Furacão faz jus ao estilo já conhecido por todos e é o time que mais troca passes no campeonato, mais de 500 em média por partida. Já o Tricolor é o 17º, pouco mais que a metade do adversário. O time carioca, porém, é muito mais agudo com a bola e sabe acelerar jogadas. O resultado é o número de finalizações, uma a mais em média por jogo que o oponente de domingo. Sornoza se destaca, acerta 60% das finalizações. Já no rubro-negro do Paraná, Bruno Guimarães, Pavez, Camacho e Rossetto são os que mais trocam passes. Um interessante duelo de estilos estará em campo no Rio de Janeiro.

Depois de uma maratona na semana passada. Abel Braga teve dias de treinamento para recuperar seus jogadores e trabalhar visando a partida deste domingo. O zagueiro Ibañez segue fora por lesão. Luan Peres permanece na equipe, que jogou muito bem contra o Botafogo, mas pecou nas finalizações e por isso acabou derrotada. A dúvida fica entre Marcos Junior ou Pablo Dyego no ataque. O time tricolor vem fazendo um bom Brasileirão. Tem muita intensidade, uma linha defensiva organizada e alas que funcionam muito bem ofensivamente. Isso sem contar o atacante Pedro, em grande fase. Não é uma equipe de tanta elaboração de jogadas. Joga mais de forma direta e vertical, buscando o pivô do centroavante ou os deslocamentos de Gilberto e Ayrton Lucas. No terço final, conta com boas infiltrações de Jadson e a qualidade de Sornoza no passe.

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No Furacão, Fernando Diniz tem desfalques para montar o seu time ideal. Segue o 3-4-3, mas sem Paulo André, Nikão e Jonathan, que ás vezes é titular. Zé Ivaldo deve permanecer no trio de zaga e Bergson ganhará oportunidade na frente. No meio, Lucho e Camacho pela faixa central, e Rossetto de volta à ala direita. O Atlético tem oscilado bastante. Faz bons períodos nos jogos, mas sente muito quando leva um gol e se desorganiza. Precisa melhorar a transição defensiva e o rendimento quando o adversário adianta a marcação e tenta matar a sua saída de bola curta.

Segunda – 21/05 – Internacional x Chapecoense – Beira-Rio – 20h

A dificuldade de Internacional e Chapecoense para construir jogadas ofensivas contra adversários posicionados é algo de fácil percepção para quem acompanha as partidas dos clubes neste Brasileirão. Um dado deixa isso bem latente. As equipes que se enfrentam na noite de segunda, no complemento da 6ª rodada do Brasileirão, estão entre as três piores no acerto de passes pra frente. A Chape é a lanterna e o Colorado o 18°. D’Alessandro e Pottker são os únicos jogadores das duas equipes que aparecem entre os 30 que mais acertam passes pra frente na competição. Canteros é o jogador do Verdão do Oeste que mais dá passes.

O Internacional teve uma semana inteira para trabalhar em cima dessa dificuldade e tentar um rendimento melhor nesta segunda-feira. Odair Hellmann depende do departamento jurídico do clube para confirmar a escalação. A dupla colorada citada no parágrafo anterior, pegou dois jogos de suspensão pela confusão no jogo contra o Flamengo no Maracanã. Se conseguirem o efeito suspensivo, jogam normalmente. Se não, Lucca e Rossi podem ser as opções. Certo mesmo é que Zeca assume a lateral-direita e Fabiano vai pro banco. Edenilson retorna de lesão e ocupa o seu lugar no 4-1-4-1 do Internacional. A definição envolvendo D’Alessandro e Pottker será responsável pelo posicionamento inicial de Patrick também.

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A Chapecoense chega motivada com a classificação para as quartas de final da Copa do Brasil obtida nos pênaltis contra o Atlético/MG. Na rodada passada do Brasileirão a equipe já havia vencido o Flamengo recheado de reservas, mas com Diego, Guerrero e Vinícius Jr em campo. Dentro de casa, Gilson Kleina tem montado uma equipe mais ofensiva, mas a tendência é que entre com mais um volante de origem para reforçar a marcação pelos lados do campo e surpreender o Inter no contra-ataque. Luiz Antônio seria o nome. Provavelmente na vaga de Guilherme. Defensivamente é um time que funciona.

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