BALANÇO TÁTICO - 3ª RODADA - CAMPEONATO BRASILEIRO

Por @RodrigoCout e @FilusLucas A 3ª rodada do Campeonato Brasileiro chega ao fim com um novo líder. O Flamengo, muito pressionado pela torcida, voltou de Fortaleza com uma vitória por 3×0 contra o Ceará e ficou na condição com a derrota do Corinthians e o empate do São Paulo. O rubro-negro voltou a jogar bem, mas […]

Por @RodrigoCout e @FilusLucas

A 3ª rodada do Campeonato Brasileiro chega ao fim com um novo líder. O Flamengo, muito pressionado pela torcida, voltou de Fortaleza com uma vitória por 3×0 contra o Ceará e ficou na condição com a derrota do Corinthians e o empate do São Paulo. O rubro-negro voltou a jogar bem, mas contou também com um Ceará em péssima partida. Em termos de rendimento até aqui na competição, o Mais Querido não jogou para estar na liderança, mas vai aproveitando as oportunidades e somando pontos importantes. Analisando o desempenho, o Atlético/MG foi o grande destaque da rodada.

Foto 01-1

Lembramos mais uma vez que o Balanço Tático não leva em consideração o resultado por si só. Avaliamos o rendimento! E o conceito de evolução, estagnação ou decepção é baseado naquilo que a equipe se propõe a fazer como modelo de jogo e estratégia, além do estágio de trabalho de cada uma delas. Não há relação direta com a rodada passada.


Primeira vitória alvinegra no Brasileirão com gol no finalzinho do questionado Gilson. O Botafogo fez um ótimo primeiro tempo. Voltou a apresentar o rendimento da estreia contra o Palmeiras. Tentando atacar o adversário sempre com muita aproximação, bola de pé em pé e triangulação pelos lados, principalmente o direito. Criou chances e só marcou uma vez. Acabou sofrendo o empate logo depois em falha de Rabello na bola aérea. Na segunda etapa, as mexidas de Valentim acabaram não surtindo o efeito necessário e o Grêmio foi mais perigoso. O time da casa, porém, não desistiu de atacar e, após pressionar nos últimos minutos, marcou o gol da vitória. Defensivamente foi um Botafogo mais intenso e bem posicionado, apesar das transições defensivas ainda não serem as ideais.

Gilson vem jogando porque Moisés está lesionado, é muito criticado pela torcida, mas fez o gol da vitória do Glorioso.
Gilson vem jogando porque Moisés está lesionado, é muito criticado pela torcida, mas fez o gol da vitória do Glorioso.

Uma vitória emblemática para sintetizar como as coisas são no Flamengo. Chegou ao Ceará em crise, com jogadores ameaçados e muita pressão no departamento futebol. A vitória por 3×0 dá a liderança do campeonato e deve amenizar a situação. Não chegou a ter um rendimento condizente com um 1° colocado de Campeonato Brasileiro, mas houve evolução. É preciso contextualizar o péssimo jogo feito pelo Ceará, mas o Flamengo nada tem com isso e foi um time mais móvel. Maurício Barbieri escalou novamente a equipe de forma mais ofensiva com a entrada de Everton Ribeiro e a saída de Willian Arão.

Lucas Paquetá jogou ao lado de Diego na faixa central do 4-1-4-1 e o ex-jogador do Cruzeiro foi para o lado direito. Em resumo, o Flamengo se movimentou mais que em jogos recentes, quando até ocupava bem o campo de ataque, mas faltava aproximação e movimentos de desmarque. Destaque para a dinâmica dada por Paquetá e Diego na circulação da bola, as entradas para o centro de Everton Ribeiro no tempo certo, abrindo o corredor para as passagens de Rodinei (em ótima atuação). Vinícius Jr sendo agudo sempre pela esquerda e Cuellar tomando conta da saída de bola. Renê fez mais um bom jogo também no aspecto defensivo. Sem a bola, o Flamengo marcou em bloco médio e teve muita compactação, além de uma transição defensiva mais ajustada. O rubro-negro dominou desde o primeiro minuto e o placar disse exatamente o que foi o jogo.

Vinicius Jr participou de todas as jogadas de gol do Flamengo no campeonato. Seja na origem, dando assistência ou balançando as redes.
Vinicius Jr participou de todas as jogadas de gol do Flamengo no campeonato. Seja na origem, dando assistência ou balançando as redes.

O Atlético/MG foi quem teve o melhor e mais constante rendimento coletivo da 3ª rodada. A vitória por 1×0 sobre o Corinthians não retrata exatamente o que foi jogo. Não que muitas chances tenham sido criadas, é sabido que contra o clube paulista é muito difícil finalizar muitas vezes em condições de marcar, mas sim pelo controle que imprimiu sobre um adversário forte. O Galo dominou inteiramente! Teve mais a bola e propôs desde o início. Venceu a marcação mais adiantada do Corinthians no início do jogo de forma muito organizada. Aliás isto já havia acontecido contra o Vitória, muita aproximação, raciocínio rápido, movimentos de apoio e segurança no que se é preciso fazer para superar uma ”pressão alta”.

Novamente Thiago Larghi escalou o trio central de meio do seu 4-1-4-1 com Adilson, Luan e Gustavo Blanco. Os três, ao lado de Fábio Santos, tiveram grande atuação. Já em campo ofensivo, ocupou bem os espaços e contou com movimentos de infiltração e ultrapassagem no momento certo. Manteve este padrão ao longo do jogo e, mesmo nos minutos finais, construiu o seu gol através de jogada trabalhada. Defensivamente foi muito intenso, sobretudo na primeiro tempo. Na segunda etapa, naturalmente não pressionou tanto o atleta corintiano que tinha a bola, mas seguiu bem posicionado, com linhas próximas. Transições bem afinadas e agressivas. Grande jogo feito pelo Galo! Tendência é de melhora e de um campeonato competitivo.

Roger Guedes foi vilão na primeira rodada e herói na terceira.
Roger Guedes foi vilão na primeira rodada e herói na terceira.

Dentro do G4 do Brasileirão, o América/MG adotou uma estratégia muito parecida com a utilizada no triunfo sobre o Sport na 1ª rodada. Um início muito forte, vertical, explorando as combinações pelos lados do campo e um gol antes dos dez minutos. Depois o recuo das linhas para tentar levar perigo nos contra-ataques. A vítima da vez foi o Vitória e, se não passeou como contra o também rubro-negro nordestino, venceu sua segunda partida em casa com justiça. O Coelho sofreu para encaixar os contra-ataques, apesar de ter ampliado ainda na primeira etapa. No segundo tempo foi pressionado e levou o gol de empate em bola aérea no finalzinho, mas defensivamente esteve muito bem novamente. Fechando os espaços, bem posicionado e bastante dedicado na abordagem de marcação.

Serginho se destacou novamente, desta vez com duas assistências.
Serginho se destacou novamente, desta vez com duas assistências.

Renato Portaluppi escalou apenas um titular, Luan, e a equipe não chegou a ter um desempenho decepcionante, apesar do resultado. Obviamente não conseguiria impor facilmente o seu estilo de acúmulo de peças pela faixa central do campo, aproximação e muitas linhas de passe geradas. Maicon, Arthur e Ramiro fazem muita falta para executar isso. O Botafogo acabou sendo superior no primeiro tempo. A equipe teve bons resultados com a marcação mais adiantada em alguns momentos. Apresentou poucas falhas em sua linha defensiva até sofrer o primeiro gol. Empatou logo depois na bola aérea e terminou pressionando o Glorioso. No 2° tempo conseguiu ser superior e se aproveitou da precipitação do adversário, além de algumas entradas na equipe, para manter a bola no campo de ataque. Criou duas boas chances e não marcou. Acabou sendo castigado no final em bola defensável para Paulo Victor.

Único titular em campo, Luan não teve grande atuação contra o Botafogo.
Único titular em campo, Luan não teve grande atuação contra o Botafogo.

O Fluminense teve muita dificuldade para vencer o sistema defensivo do São Paulo no Maracanã. Começou tomando a iniciativa, mas tem a tendência de acelerar todas as jogadas. Como o adversário esteve sempre bem postado e intenso pra marcar, errava demais na construção ofensiva e perdeu o controle do jogo. Sofreu também com as investidas de Nenê e Everton no setor direito de sua defesa. Renato Chaves e Léo falhavam demais no posicionamento. Acabou levando o gol na metade do 1° tempo e só empatou nos minutos finais do jogo, em grande finalização de Pedro. Entre um tento e outro, Abel Braga empilhou atacantes e foi para o abafa. Sofreu poucos contra-ataques muito pela postura conservadora do São Paulo. A insistência e a vontade foram premiadas no fim.

Pedro luta contra o agora sólido sistema defensivo do São Paulo. Atacante mostrou seu faro de gol mais uma vez
Pedro luta contra o agora sólido sistema defensivo do São Paulo. Atacante mostrou seu faro de gol mais uma vez.

O São Paulo fez um primeiro tempo praticamente perfeito. Muito seguro defensivamente e preciso no ataque, apesar de pouco presente no último terço do campo. Diego Aguirre usou a seguinte variação: 5-4-1 no momento defensivo, com Militão como zagueiro e Régis na ala direita; 4-2-3-1 na fase ofensiva, com Militão virando lateral e Régis na ponta, trazendo Nenê para a faixa central. Fez o gol com Éder Militão, melhor em campo, mas no segundo tempo abdicou de ser agressivo com a bola. Seguiu organizado defensivamente, mas sucumbiu mediante o volume e os muitos atacantes dos cariocas. Foi penalizado pela postura ao perder em uma partida em que foi mais organizado.

Nenê foi importante nos deslocamento do centro para a esquerda no 1º tempo.
Nenê foi importante nos deslocamento do centro para a esquerda no 1º tempo.

O Bahia fez um jogo bem com a sua cara contra o Atlético/PR. Bloqueou a saída do adversário com muita intensidade e esteve preparado para ganhar as “segundas bolas” quando o Furacão não conseguia estabelecer o seu jogo. Não conseguiu, porém, superar o sistema defensivo oponente ao longo do jogo todo. Quando teve chances finalizou mal e perdeu um pouco de intensidade no 2° tempo, possibilitando também ocasiões de gol ao time de Fernando Diniz.

Zé Rafael, que desta vez jogou pela esquerda, encara a marcação do CAP.
Zé Rafael, que desta vez jogou pela esquerda, encara a marcação do CAP.

O Furacão não conseguiu impor o seu estilo durante a maior parte dos 90 minutos contra o Bahia. Teve dificuldades com a marcação adversária em sua saída de bola e a movimentação para gerar as linhas de passe não foi a mesma no setor de meio-campo sem Camacho. Na segunda etapa conseguiu encontrar mais espaços, também poderia ter vencido, mas não conseguiu balançar as redes. Defensivamente esteve muito bem! Intenso e organizado na transição defensiva e também em fase defensiva.

Ribamar entrou na segunda etapa, quando o Furacão conseguiu ser perigoso.
Ribamar entrou na segunda etapa, quando o Furacão conseguiu ser perigoso.

Defensivamente a Chapecoense fez um jogo perfeito! Dentro da proposta reativa do técnico Gilson Kleina, só faltou a segunda parte: encaixar contra-ataques perigosos. Mais uma vez Amaral variou entre o posicionamento à frente da defesa e a composição como central na linha de cinco defensiva. No seu sistema de encaixes e perseguições médias na marcação, o time do Oeste de Santa Catarina foi muito intenso e agressivo, fechando os espaços palmeirenses. Seus momentos ofensivos ficaram restritos a períodos de retenção de bola por parte de Canteros, mas a equipe não foi aguda. Na jogada aérea chegou a incomodar, mas precisa apresentar mais ofensivamente, mesmo quando a proposta for jogar por uma bola.

Canteros dá combate em Keno e Marcio Araujo já busca a 'dobra'. Chape foi muito intensa defensivamente.
Canteros dá combate em Keno e Marcio Araujo já busca a ‘dobra’. Chape foi muito intensa defensivamente.

O Sport não produziu tanto ofensivamente quanto no jogo contra o Botafogo, foi um time com outro estilo e se comportou muito melhor defensivamente na estreia de Claudinei de Oliveira. Marcou dois gols de bola parada, um em cada tempo, antes dos dez minutos, e se fechou. O Leão voltou a ter três volantes na faixa central do campo no 4-1-4-1 e Rogério como homem mais avançado. A verdade é que o Sport não conseguiu encaixar tantos contra-ataques. Penou para vencer a boa transição defensiva do adversário, mas, depois que corrigiu um problema de posicionamento no lado esquerdo de sua defesa, controlou bem as investidas do Paraná. Mailson fez boas defesas, Anselmo fez grande partida no meio-campo. No final do jogo levou um gol no “abafa” e viu o Paraná sufocar. Resistiu e conseguiu sua primeira vitória no campeonato.

Marlone não foi tão bem com a bola rolando, mas fez um golaço de falta.
Marlone não foi tão bem com a bola rolando, mas fez um golaço de falta.

O Internacional foi superior ao Cruzeiro e mereceu vencer no Beira-Rio, mas faltou mais regularidade e sorte para bater o ótimo goleiro Rafael em noite iluminada. Odair Hellmann variou bastante o posicionamento dos jogadores e até o esquema tático na busca de fazer o Colorado mais criativo. Começou num 4-2-3-1 com D’Alessandro solto, partindo da faixa central, passou para o 4-1-4-1, botou atacantes, sacou volantes, mas não foi suficiente. O time segue muito bem nas transições, tanto defensiva, quanto ofensiva. Sofreu pouquíssimos sustos na defesa. No ataque, quando encarava a defesa do Cruzeiro posicionada, dependia da genialidade de D’Alessandro. Faltou mais padrão coletivo, calma na escolha da melhor jogada, cruzar menos a esmo. Mesmo assim o Inter criou o suficiente pra vencer, mas não ganha o carimbo da evolução por mais uma vez pecar em fase ofensiva.

Lucca estreou no 2º tempo e quase fez dois golaços.
Lucca estreou no 2º tempo e quase fez dois golaços.

O Vitória demorou um pouco para entrar no jogo na mesma ”rotação” do América e quando se deu conta já perdia por 1×0. Tentou pressionar, trabalhou a bola com mais calma do que em outros jogos, em alguns momentos com certa lentidão, até estava bem posicionado, mas faltou mais força coletiva para entrar na área do Coelho. Só conseguiu uma finalização na direção da meta durante todo o jogo, justamente o gol de honra marcado por Pedro Botelho. Vagner Mancini encheu a equipe de atacantes no 2º tempo e o time perdeu organização. Talvez tenha faltado mais associações pelos lados do campo para vencer o forte bloqueio feito pelo América na entrada do último terço da cancha.

 Vagner Mancini observa a sua equipe com dificuldades em campo.
Vagner Mancini observa a sua equipe com dificuldades em campo.

O Palmeiras, com quatro titulares poupados, teve imensa dificuldade de criar contra uma Chapecoense muito fechada. O jogo praticamente se desenvolveu com o Palestra tendo a bola no campo de ataque e o time visitante defendendo. A questão é que os momentos de oportunidade do Porco foram, em sua maioria, de bolas retomadas no campo de ataque, através da pressão pós-perda, algo que oscilou ao longo da partida, mas que rendeu bons momentos. No 1° tempo, Roger Machado parece ter tentado um novo modelo de movimentação ofensiva. Deu mais liberdade para os pontas flutuarem para o meio e fez com que os laterais dessem amplitude no campo de ataque. A equipe até tinha paciência, trocava passes para vencer as rígidas linhas oponentes, mas a ocupação de espaços foi confusa. No 2° tempo, o Palmeiras voltou a ter os pontas mais abertos, dando amplitude, tentando liberar a faixa central do gramado, mas o problema passou a ser a tomada de decisão. O time começou a se precipitar e forçar jogadas, muitos cruzamentos a esmo, e em um deles fez um gol mal anulado. Apesar disso, decepcionou pelo seu rendimento.

Mesmo fazendo um jogo abaixo, o Palmeiras teve chances, mas esbarrou em Jandrei.
Mesmo fazendo um jogo abaixo, o Palmeiras teve chances, mas esbarrou em Jandrei.

O Ceará fez a pior atuação de um equipe neste Campeonato Brasileiro até o momento. Foi uma partida ruim em todas as fases. Ofensivamente insistiu demais nas jogadas pela faixa central, até ocupava bem a entrelinha do Flamengo, mas não progredia por falta de uma opção que desse mais amplitude ou profundidade. Nas transições foi extremamente débil, principalmente defensivamente, dando muito espaço para o Flamengo jogar. Em fase defensiva se iludia a todo momento com a movimentação dos adversários e apresentou passividade na abordagem de marcação. Se quiser ser competitivo no nível da Série A, o Ceará terá que rever o seu comportamento, principalmente sem a bola.

Time do Ceará contou com um Castelão lotado, recorde de público no Brasileirão, mas não deu a resposta dentro de campo.
Time do Ceará contou com um Castelão lotado, recorde de público no Brasileirão, mas não deu a resposta dentro de campo.

O Paraná Clube segue sua sina no retorno à Série A e continua sem pontos. Desta vez foi derrotado dentro de casa pelo Sport em dois gols de bola parada no início de cada tempo. No primeiro, falha de marcação na bola aérea. No segundo, vacilo na saída de bola. Em desvantagem antes dos dez minutos de jogo, o Tricolor repetiu o ritmo alto do jogo contra o Corinthians. Demonstrou intensidade para pressionar logo após a perda da bola no campo rival e trabalhou sua posse com velocidade. A tomada de decisão no terço final, porém, deixou a desejar. Muita precipitação! Inclusive quando conseguia finalizar. Perdeu duas ótimas oportunidades na primeira etapa. No 2° tempo se desorganizou após levar mais um gol, mas não deixou de lutar um minuto sequer. Conseguiu pelo menos um gol de honra no “abafa”, maneira que tentou sem sucesso o empate. Rogério Micale tem o desafio de tentar reduzir as falhas defensivas. Sua equipe mais uma vez demonstrou boas ideias ofensivas, mas perde o controle do resultado com muita facilidade.

Jhonny Lucas, volante de qualidade do Paraná, marcou o gol de honra.
Jhonny Lucas, volante de qualidade do Paraná, marcou o gol de honra.

A impressão que passa é que o Cruzeiro ainda não estreou no Brasileirão! Fez mais um jogo muito ruim. Desta vez com um time inteiro suplente, mas atletas de bom nível, se defendeu bem na maior parte do tempo. Fechava os espaços próximos a sua área, mas quando teve a bola voltou a ser algo bem lamentável do ponto de vista coletivo. Ocupação de espaços ruim, movimentação descoordenada, apatia. No segundo tempo a situação melhorou um pouco com a entrada de Raniel e a mudança de esquema. Do 4-1-4-1 para o 4-4-2. A equipe ganhou mais profundidade, mas havia pouca chegada dos jogadores de meio ao ataque. Voltou a ser pressionado e tem que agradecer a Rafael pelo seu primeiro ponto no campeonato.

Marcelo Hermes dá combate, retrato do jogo cruzeirense, que só não perdeu pelas defesas de Rafael.
Marcelo Hermes dá combate, retrato do jogo cruzeirense, que só não perdeu pelas defesas de Rafael.

Ao contrário do que aconteceu na rodada passada fora de casa, o Corinthians não conseguiu impor o seu estilo contra o Atlético/MG. Começou o jogo com uma postura de marcação mais adiantada, mas não viu a estratégia surtir efeito por méritos do rival. Controlou bem a entrada em sua área e acabou não dando tantas chances claras ao Galo, tamanho o controle do adversário no jogo, mas sucumbiu no final pelo volume do oponente. Com a bola esteve muito mal. No 1º tempo engolido pela maior intensidade do Atlético e muito estático em campo, lento na troca de passes. Na segunda etapa até teve mais espaços e chegou a ensaiar um jogo mais solto até a metade do tempo, mas foi perdendo força com o passar dos minutos e acabou justamente derrotado.

Gabriel e Balbuena sofreram com as investidas do Galo no ataque.
Gabriel e Balbuena sofreram com as investidas do Galo no ataque.
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