ACREDITA NELE
Por @BolivarSilveira Há algum tempo se discute a relevância do centroavante físico no futebol, um tempo diferente. Mas o futebol é cíclico, como tudo no mundo, as táticas, não diferente, também se alteram, dentro das quatro linhas. As ocupações de espaço mudam e tudo se evidencia durante a Copa do Mundo. Como já falado no texto […]
Por @BolivarSilveira
Há algum tempo se discute a relevância do centroavante físico no futebol, um tempo diferente. Mas o futebol é cíclico, como tudo no mundo, as táticas, não diferente, também se alteram, dentro das quatro linhas. As ocupações de espaço mudam e tudo se evidencia durante a Copa do Mundo. Como já falado no texto “Na Terra das Defesas”, as linhas defensivas vem sendo verdadeiros bunkers russos. Mas como furar esses bloqueios? Bom, os antes contestados camisas 9 são a solução, e explicarei o por que para vocês.
Os centroavantes, costumeiramente, possuem características similares entre eles. Fortes, altos, com boa finalização e um controle invejável do tempo-espaço contra os defensores. A função para esses jogadores é de segurar zagueiros adversários, garantir profundidade ao ataque, segurar a bola para ultrapassagens e ser o ponto final para cruzamentos e passes. E é exatamente disso que uma equipe enfrentando uma linha de cinco, ou seis, precisa.
A linha com cinco defensores tem como objetivo fechar o funil em frente a sua área, garantir cobertura pelos lados, gerando superioridade no enfrentamento contra os pontas. Sua missão é trancar o ataque do adversário, deixa-lo mais longe possível do gol. O centroavante vem como o antídoto a tudo isso. Por ser forte, consegue empurrar essa linha para dentro da área e segurar um ou dois zagueiros, criando uma maior área para a criação no entrelinha. Quando encostado aos zagueiros e postulado de costas para o gol, serve como sustentação para possíveis tabelas utilizando do pivô. Movimento que prende o marcador e surpreende pela infiltração na área.
Outro ponto importante do centroavante nessa Copa do Mundo já foi discutido com números aqui no Footure. Dentro da área, empurrando a linha adversária, o centroavante torna-se a referência para jogadas aéreas, que podem ser finalizadas por ele mesmo ou por jogadores postulados na zona de segunda bola. Lembrando que o gol de rebote é mais frequente que o de primeira, tratando-se de cruzamentos para a área.
Abaixo veja as análises de vídeo sobre o comportamento dos centroavantes detalhados no texto:
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