Fim de primeiro turno e liderança garantida com o AJA - Football Manager 2020 - #2
Fim do primeiro turno com liderança garantida. Cotado para terminar o campeonato no 5º lugar, o Auxerre contrariou as expectativas para chegar até o topo da Ligue 2 depois de 19 rodadas disputadas no Football Manager
Depois de iniciar a campanha com o Auxerre no Football Manager 2020, nos encaminhamos para o final do primeiro turno da Ligue 2. Como será que me saí? Os resultados foram os esperados? Quais foram os destaques?
Chegamos ao segundo capítulo da série sobre o AJA.
Resultados
Depois de enfrentar dúvidas em relação ao sistema tático, que no início seria um 4-3-3, o 4-2-1-3 foi o escolhido para ser a formação da equipe no restante da competição. A intenção do sistema, além de colocar boa parte dos jogadores em sua posição natural já que a falta de profundidade e de nível (com 19 jogadores no time principal no momento) não permite muitas improvisações, é tentar simular o futebol do Monaco de 2016/2017.
Os laterais de boa capacidade física são a arma para o funcionamento total do sistema, enquanto os dois meias agregam e completam o jogo da equipe com seu talento, com o objetivo de servir Dejan Sorgic, o nosso artilheiro sérvio.
A mudança definitiva para o sistema aconteceu contra o Troyes, numa tentativa de corrigir o desempenho ruim contra o mesmo time alguns dias antes pela Copa da Liga. O próprio ESTAC também foi o nosso adversário na Copa da França e, buscando poupar pernas, a derrota foi inevitável com o time reserva em campo.
No mais, o desempenho da equipe na Ligue 2 foi bastante sólido no primeiro turno e, por pouco, não terminamos a primeira fase do campeonato sem derrotas. A péssima exibição contra o Paris FC e o empate frente ao Le Mans foram um sinal de aviso num período em que o jogo começa a reagir devido ao desempenho acima da média da equipe. A partir de agora, com muita observação, serão realizados alguns pequenos ajustes no esquema tático para deixar o time mais dinâmico e evitar que a queda seja algo mais do que uma fase ruim.
Tabela
A experiência com o Auxerre nos FMs anteriores só serve para reforçar uma coisa: a Ligue 2 da temporada 2020/2021 é a mais difícil dos últimos anos. Com a concorrência de Lorient, Troyes, Guingamp, Caen e Lens, além de Clermont e Le Havre ambicionarem a promoção, a missão para conseguir somar uma diferença considerável na liderança foi complicada.
Destaques
De forma natural, o trio criativo da equipe foi quem mais se destacou no primeiro turno. Sorgic, Barreto (responsável pelas bolas paradas) e Sakhi marcaram 25 dos 42 gols da equipe e fazem do AJA o melhor ataque da Ligue 2 em 19 jogos disputados.
Números das equipes na Ligue 2 | Números dos jogadores na Ligue 2
Outro jogador se destaca além dos três e o nome dele é Alexandre Coeff. Limitado em vários aspectos para funcionar como um defensor puro, a opção de utilizar Coeff como Construtor de Jogo Recuado – Apoiar deu certo e o meia é quem dá equilíbrio para o jogo do time com a bola.
Fora de campo
Enquanto o time esteve muito bem dentro de campo, alguns ajustes foram necessários fora de campo para manter a satisfação do elenco e as finanças numa boa situação. Assim, Mohamed Yattara e Birama Touré foram negociados com o Le Havre e o Beerschot, respectivamente, depois de reclamarem por minutos no time principal e deram um respiro numa situação que já começa a se tornar complicada no financeiro.
Transferências
Notas do treinador
A partir de agora, a missão é melhorar o desempenho do time depois dos dois resultados negativos nas últimas rodadas do primeiro turno. Como o esquema tático já está estabelecido e funcionando corretamente, as mudanças serão focadas apenas na troca de jogadores e em pequenos ajustes na função de algumas posições.
O primeiro a ser prejudicado com as mudanças é o zagueiro Abdoul Ba. Com seus 2,00 metros de altura, Ba é uma grande arma na bola parada ofensiva e defensiva, mas sua capacidade física para sair de um lugar para o outro é um problema sério para o time seguir com a linha defensiva mais alta. A característica Faz Marcação Cerrada piora a situação, já que o zagueiro sempre buscará uma referência no ataque adversário para limitar o espaço do rival e, por vezes, pode comprometer a organização da linha defensiva.
O restante dos ajustes serão focados no sistema. Como o 4-2-1-3, com dois volantes, já é um sistema defensivo na teoria, por vezes não há necessidade de ter o Médio Defensivo como Defender à frente da defesa. Adéoti, o titular da posição, jogando como MD – Defender, possui a mentalidade Cautelosa e, em alguns momentos, para ter a bola circulando de forma mais alta e conseguir controlar mais momentos do jogo com a posse, preciso de mais pernas dentro do campo adversário.
Assim, a missão será ajustar a forma como o time empurra o time rival para trás com o MD – Apoiar ao lado do CJ – Apoiar, sem esquecer de selecionar a instrução individual de Aguentar Posição para que a dupla de volantes funcione como uma camada na frente da dupla de zagueiros.
Além de tentar melhorar o desempenho com a posse, a alteração favorece uma possível alteração para um sistema com Contra-Pressão, já que meus jogadores estarão pisando na metade do campo adversário e posso almejar uma tática mais agressiva no aspecto defensivo, para compensar a falta de pernas no último terço.
Como referência, uso o relatório dos analistas para saber quantas chances o meu time cria ou concede por minutos. O objetivo final, com todas as mudanças e informações, é manter as chances do adversário mínimas enquanto aumento a quantidade que crio.
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