QUAIS SÃO OS JOVENS COM POTENCIAL ATUANDO NO FUTEBOL PERUANO?
Nesta análise sobre a liga peruana, apresentaremos alguns jovens que possuem potencial para atuar tanto no Brasil como no futebol europeu

O Peru é um país localizado a oeste da América do Sul, fazendo fronteira com Equador, Colômbia, Chile e Brasil. O país possui aproximadamente 33 milhões de habitantes e vêm lidando com constantes instabilidades políticas e sociais, algo que impacta diretamente no desenvolvimento do esporte local.
Embora o futebol peruano não seja destacável a nível mundial, o país possui feitos a nível de clube e seleção. A La Blanquirroja, como é conhecida, possui dois títulos da Copa América, bem como, cinco classificações para a Copa do Mundo, com a mais recente sendo em 2018.
A liga peruana também não configura entre as mais fortes do continente, embora o Cienciano tenha conseguido o feito de vencer a Libertadores da América em 2004. No mais, as principais equipes do país não costumam fazer campanhas expressivas a nível continental.
O campeonato conta atualmente com 19 times e o maior campeão é o Universitario, seguido do Alianza e Sporting Cristal, sendo os três da capital de Lima, o maior centro econômico e político do país. A partir disso, quem são os atletas de destaque da liga? O texto tem como objetivo identificar e mapear atletas com potencial para alcançar vôos maiores, seja para o Brasil, ou para o velho continente.
PIERO CARI – ALIANZA LIMA
Piero Cari é um meia-ofensivo peruano de 18 anos. Formado pelo Alianza Lima, fez sua estreia na equipe profissional em março de 2025. Desde então, acumula minutos e vem conquistando a titularidade do time principal e despontando como uma revelação do futebol peruano.
PARTE TÉCNICA
Com bola, demonstra confiança e técnica para impactar o jogo, apresentando bom primeiro toque e giro, procurando sempre atuar de frente para o lance. Na primeira fase, baixa o posicionamento para auxiliar na saída, carregando a bola desde o primeiro terço sem dificuldades, buscando passes para companheiros próximos ou arriscando bolas longas em direção aos extremos.
Na segunda fase, pode atuar centralizado na entrelinha ou buscar jogo nas pontas, liberando os extremos para atacarem a profundidade. Com um perfil mais ofensivo, mostrou bom repertório de dribles e capacidade de atuar em espaços curtos, sabendo o momento certo de soltar a bola e resistindo bem à pressão.
Também apresentou boa progressão passando pelo chão, ainda que costume optar pela condução e pela busca do remate. No terço final, posiciona-se de frente para o gol, atrás do centroavante e próximo à entrada da área, onde procura finalizar de média distância, com boa precisão e força satisfatória. Possui uma boa ambidestria funcional na condução e no passe, mas concentra a maior parte de suas ações no pé direito.
Na fase defensiva, apresentou boa postura para pressionar desde a saída de bola do adversário, igualando a linha com o centroavante e apertando o jogo. Devido seu contexto físico, não é um exímio duelista, mas procura sempre dificultar a progressão do seus opositores na inciação da equipe adversária. Consegue ter uma boa contribuição na marcação, com isso, demonstra uma noção satisfatória para fechar espaços e reagir aos erros para subir a marcação.
PARTE TÁTICA
Trata-se de um atleta versátil, que ocupa diferentes partes do campo e busca estar sempre perto da bola. Nas partidas analisadas, Piero atuou centralizado como um meia-atacante, mas também em partes da partida caiu para ambas as pontas. O jovem pode atuar também mais recuado como um camisa 8, ainda que não pareça ser sua melhor versão.
PARTE FÍSICA E COMPORTAMENTAL
Com 1,78m, tem biotipo ectomorfo, magro e de pernas longas. Apresenta bom equilíbrio e trocas de direção eficientes, ainda que sua força em duelos ombro a ombro seja limitada, perdendo com frequência contra atletas mais físicos.
Utiliza bem o corpo para proteger de costas, possui uma impulsão razoável e vence duelos aéreos defensivos de forma esporádica. Demonstra bom arranque e consegue sustentar a corrida por longas distâncias, sendo a resistência um ponto notável ao longo da partida. Atualmente, está em recuperação de uma lesão muscular sofrida em julho.
Dada sua idade, possui bastante personalidade e coragem para enfrentar oponentes, buscando jogadas de difícil execução e não desistindo durante a partida. Sendo assim, aparenta ser calmo nas ações e resiste bem à momentos de pressão.
CONCLUSÃO
A partir do que foi analisado, Piero Cari é um atleta com bom teto de evolução para alcançar vôos maiores no futuro. Com apenas 17 anos, possui personalidade e entendimento do jogo acima da média, bem como, técnica apurada para a posição. Entre os pontos a observar está a sua maturação física, podendo até ocorrer uma transição para a ponta no futuro. Ainda assim, é um jogador com potencial para equipes médias do Brasil ou segunda prateleira europeia e, futuramente, seleção peruana.
ALESSANDRO BURLAMAQUI – ALIANZA LIMA
Alessandro Burlamaqui é um volante hispano-peruano de 23 anos. Nascido em Lima, se mudou para a Espanha quando tinha apenas um ano de idade e iniciou sua trajetória no futebol atuando pelo Espanyol. O volante peruano ainda acumulou passagens pelo Valência B e em outros clubes do país. Foi contratado para atuar no Alianza Lima em julho de 2025. Possui convocações para as seleções de base e principal do Peru.
PARTE TÉCNICA
Possui ótimo perfil técnico, é notável o impacto da sua formação na Espanha, sendo um atleta de bom primeiro toque e capacidade de condução com naturalidade, trazendo a bola para perto do corpo e utilizando o mesmo para proteger a posse quando sob pressão.
Na primeira fase, atua com cautela mas possui uma boa leitura para arriscar passes progressivos ainda na base da jogada. O volante peruano concentra grande parte das ações no pé direito, ainda que tenha ambidestria funcional para conduzir e executar ações simples com a perna não dominante. Mapeia constantemente o campo para projetar suas ações, domina orientado para fora da marcação e apresenta boa capacidade de dribles curtos e giros. Nas raras vezes que chega próximo da área, possui uma finalização razoável de longa distância.
Na fase defensiva, percorre grandes distâncias dentro do campo e repete esforços durante toda a partida, tendo um perfil bastante resiliente e duelando mais de uma vez se necessário. Ele possui uma abordagem agressiva, buscando dar o bote logo no domínio do marcador, utiliza bastante o braço para gerar vantagem e impedir o giro.
No entanto, acaba tendo um nível alto de agressividade em suas ações defensivas, tornando-se um atleta faltoso durante as partidas. É um volante que detém uma boa técnica para interceptar e fechar passes. O seu jogo aéreo é satisfatório – não totalmente dominante no aspecto -, mas possui boa impulsão para brigar no alto.
PARTE TÁTICA
Nos últimos jogos, atuou majoritariamente como um primeiro volante, podendo ser em dupla ou como único homem na contenção. Alessandro busca se posicionar entre a primeira e a segunda linha na saída, sendo o elo de ligação da equipe com passes rasteiros. Além disso, possui um papel importante na transição fechando espaços e defendendo a área.
PARTE FÍSICA E COMPORTAMENTAL
O atleta mede 1.80m, detém um biotipo majoritariamente ectomorfo, mas ainda com boa concentração de massa na perna. Possui um bom nível de equilíbrio e força para sustentar os duelos ombro-a-ombro e proteger a posse de costas, apresentando trocas de direção eficientes. Burlamaqui se destacava também pela boa capacidade para sustentar sua velocidade em distâncias longas. Não possui histórico de lesões relevantes na carreira.
Atleta de perfil bastante competitivo, se comunica com os companheiros e apresenta um nível de personalidade satisfatório para arriscar dribles de difícil execução, não perdendo a característica mesmo em partidas abaixo.
CONCLUSÃO
A partir do que foi visto, Burlamaqui desponta como um jogador de bom nível para o continente, vem ganhando maior minutagem na elite apenas aos 23 anos, algo que pode afetar vôos mais altos, ainda assim, com ótimo perfil técnico e físico. É possível enxergar o atleta tendo protagonismo na liga local ou em idas futuras para mercados como a Série A – em times medianos -, MLS e ligas semelhantes.
MATÍAS LAZO – MELGAR
Matias Lazo, de 22 anos, é um lateral direito que pode atuar também como zagueiro. Revelado pelo Melgar, fez sua estreia no profissional em 2020, aos 17 anos. Desde estão, conquistou a titularidade da equipe e o protagonismo defensivo. Possui convocações para a seleção sub-20 do Peru e recentemente foi convocado para a equipe principal, porém ainda não estreou.
PARTE TÉCNICA
Com bola, possui um perfil técnico orientado para ações simples. Enquanto lateral, na primeira fase de construção, ele se posiciona na segunda linha em amplitude, não participando ativamente da saída. A partir da segunda fase, busca o jogo associativo com volantes ou se posiciona para atacar a profundidade para gerar superioridade numérica no terço final, com a equipe alternando entre 3-5-2 e 3-4-3. O atleta pode ser um ala ofensivo ou um jogador de contenção, a depender do contexto das partidas.
Além disso, apresenta bom primeiro toque na bola, porém acaba não tendo uma condução satisfatória, afastando a bola do corpo e resultando na perda da posse em duelos. O jovem detém um bom nível de ambidestria funcional para realizar passes e dribles, ainda que opte por concentrar as ações no pé direito.
O cruzamento de Matías é um dos aspectos a serem lapidados, pois quando conduz em direção a linha de fundo, normalmente executa o movimento altamente pressionado, resultando em bolas baixas e com pouco direcionamento. Progride pouco com bola, ainda que tenha um bom lançamento.
Na fase defensiva, possui ótima qualidade para ganhar duelos ao flexionar os joelhos e controlar a distância do seu opositor utilizando os braços. Matías aguarda até o último momento para dar o bote quando atua como zagueiro. Já quando é utilizado como lateral, salta a pressão e busca encurtar a distância para o marcador ainda no começo da jogada.
É um atleta que apresenta um ótimo nível de agressividade e ferramentas para inibir as ações ofensivas de seus opositores, utilizanzo bastante a ação do carrinho e repetindo esforços durante a partida. Seu jogo aéreo é eficiente, consegue brigar pela bola ainda que o direcionamento não seja bom.
PARTE TÁTICA
Matías pode ser considerado como um atleta polivalente no campo, pois demosntra muita naturalidade para atuar tanto como zagueiro, quanto de lateral que defende a própria área. No entanto, o jovem está atuando como lateral de apoio e, por vezes, até como ala.
Possui perfil pragmático ofensivamente, sendo mais estático no terço final, não costuma arrastar a marcação ou fazer ultrapassagens. Enquanto zagueiro, pode atuar como dupla ou em linha com três defensores, tendo um bom senso de urgência para proteger a área.
PARTE FÍSICA E COMPORTAMENTAL
O atleta mede 1.88m, tendo um biotipo majoritariamente ectomorfo, magro e de pernas longas. Detém uma boa concentração de musculatura na perna e ombros largos. Apresentou trocas de direção eficientes para o contexto corporal, possuindo um ótimo nível de força para sustentar os duelos defensivos. Além disso, é um defensor que atinge um bom topo de corrida e consegue sustentar por longas distâncias.
Atleta de bom caráter competitivo, bem combativo em duelos e urgente nas fases cruciais, pode utilizar recursos como carrinhos e “truncadas” mais fortes para impedir a passagem do oponente. Realiza faltas táticas se necessário e aparenta ter bom senso de liderança para coordenar a linha defensiva. Não é um defensor que recebe muitos cartões durante as partidas.
CONCLUSÃO
A partir do que foi analisado, Matías Lazo é um bom prospecto da liga peruana, aparenta ter maior teto como zagueiro do que como lateral. O atleta possui uma boa estrutura física para jogar em dupla de zagueiros e se tornar um defensor de área. Tem potencial para alcançar a titularidade da Seleção Peruana e alçar vôos para equipes de nível médio no Brasil.
MAXLOREN CASTRO – SPORTING CRISTAL
Maxloren Castro é um extremo peruano de 17 anos. Nascido em 2007, estreou pela equipe profissional do Sporting Cristal em fevereiro de 2024, com apenas 16 anos. O jovem foi convocado para a seleção peruana sub-20 na mesma época, pulando etapas na formação e se consolidando na equipe. Foi convocado para a lista da seleção principal, embora ainda não tenha estreado oficialmente.
PARTE TÉCNICA
Com bola, possui bom perfil técnico, com boa visão e capacidade de criar chances para a equipe. É um extremo que demonstra um primeiro toque satisfatório e possui uma boa ambidestria funcional para executar conduções e passes. Maxloren tem como perna dominante a esquerda e atua majoritariamente em amplitude pelo corredor esquerdo.
Quando chega na linha de fundo, o jovem executa bons cruzamentos rasteiros e pelo alto para buscar uma referência dentro da área. A finalização de média e longa distância é exitôsa quando atua com o pé trocado no corredor direito.
Entre o maior ponto a se observar está na sua inconsistência em duelos em situações de 1×1, pois detém um porte físico esguio e encontra dificuldades para dar sequência às jogadas, perdendo grande parte dos duelos físicos. Construindo, progride bem no terço final e apresenta quebra de pé satisfatória para mascarar a ação.
Sem bola, possui bom comprometimento para pressionar e buscar recuperar a posse. É um atleta que mantém uma intensidade satisfatória durante os jogos e busca compensar o perfil físico com bons níveis de agressividade.
Quando recompõe em bloco defensivo, flexiona os joelhos e acompanha o marcador. Na transição ofensiva possui boa leitura de espaços para arrastar a marcação e receber em vantagem, bem como, reage rápido aos eventos da partida.
PARTE TÁTICA
Maxloren atua majoritariamente como ponta-esquerda na estrutura do 4-3-3, posicionando-se mais aberto pelo corredor em amplitude e em alguma situações centralizando como uma espécie de sombra ao camisa 9 da sua equipe.
Possui capacidade de atuar por dentro, apresentando mais esse perfil quando é utilizado no corredor direito, trazendo as ações para o pé bom e trabalhando sua capacidade de construção. Detém um alto volume de ações ofensivas, repetindo esforços durante a partida e não perdendo confiança mesmo quando perde alguns duelos no último terço.
PARTE FÍSICA E COMPORTAMENTAL
O atleta mede 1.68m, com um biotipo majoritariamente mesomorfo, mas com traços endomorfos, sendo um atleta esguio e de centro de gravidade baixo. Possui trocas de direção eficientes e nível de equilíbrio e força proporcionais ao porte corporal, resistindo pouco a duelos.
Ainda que seja consideravelmente menor que os adversários, sustenta bem o jogo de costas. Sua velocidade é satisfatória, porém perde potência em longas distâncias e acaba não conseguindo dar sequência em algumas jogadas. Não é um atleta que possui histórico relevante de lesões.
Além disso, é um jovem bastante comunicativo durante as partidas e se caracteriza também pelo comprometimento defensivo nas duas fases do jogo.
CONCLUSÃO
Maxloren Castro desponta como uma promessa de bom nível para o futuro, com um jogo ainda cru e físico a ser desenvolvido, precisa de mais minutos no cenário profissional para se estabelecer como um jogador sólido na elite.
É um extemo que possui uma maior capacidade de adaptação com o pé trocado, evitando o embate físico e tendo mais espaço para explorar sua capacidade criativa. Precisamos acompanhar como será sua maturação física no ganho de força e vigor em longas distâncias, pois poderá se tornar um atleta recorrente na seleção principal.
CÉSAR INGA – UNIVERSITÁRIO
César Inga é um lateral-esquerdo peruano de 23 anos. Revelado pela AD Tarma(PER), foi adquirido pelo Universitario em janeiro de 2025. No clube, alterna entre zagueiro, lateral esquerdo e ala-esquerdo. Inga foi convocado para a seleção peruana em junho deste ano.
PARTE TÉCNICA
Com bola, apresenta simplicidade nas jogadas e firmeza nas ações. Na primeira fase, atuando como ala, posiciona-se entre a primeira e a segunda linha com bastante amplitude, buscando jogo associativo com os volantes e atacando a profundidade.
É um atleta ambidestro, utilizando os dois pés de forma homogênea em conduções, passes e finalizações, ainda que concentre ligeiramente mais suas ações na perna direita. No terço final, mostrou boa capacidade em dribles curtos, levando o jogo até a linha de fundo e entrando na área em busca de cruzamentos rasteiros.
Possui bom primeiro toque e conduz a bola de forma satisfatória por distâncias médias, explorando pouco o jogo por dentro e optando por ações mais abertas. Seu cruzamento é bom, batida leve e aplicando efeito na bola, buscando normalmente o centro da área.
Sem bola, demonstra agressividade nos duelos e, por conta de sua formação como zagueiro, apresenta qualidade defensiva acima da média para um lateral. Procura encurtar a distância para o marcador antes do primeiro toque, impedindo o giro do corpo adversário e realizando o bote nesse momento. Quando errou, mostrou capacidade satisfatória de recuperação na jogada. Um ponto a observar está na forma como salta a pressão, que em algumas ocasiões se torna uma caçada excessiva e pode abrir espaços na defesa.
PARTE TÁTICA
Na temporada atual, atuou majoritariamente em uma linha de cinco, alternando como ala-esquerdo e zagueiro. Enquanto ala, possui papel mais ofensivo, atuando de forma bem aberta e progredindo seu jogo à medida que a equipe avança no campo.
Quando atua na função de zagueiro tem papel ativo na saída de bola e, na parte defensiva, é responsável por realizar saltos mais longos buscando retomar a posse e pressionar os adversários. Em ambas as posições demonstrou boa noção de posicionamento e composição de linha, ainda que por vezes salte a pressão de forma excessiva.
PARTE FÍSICA E COMPORTAMENTAL
O defesor mede 1.78m e possui um biotipo ectomorfo, pernas longas e magro. Resiste bem a contatos ombro a ombro e protege a bola de costas, tendo bons níveis de força e equilíbrio.
Detém uma boa impulsão e direcionamento de cabeceio, ganhando duelos aéreos de forma consistente. Além disso, apresenta um arranque satisfatório para sustentar a corrida por longas distâncias, sendo resistente para repetir a ação durante a partida. Não possui histórico de lesão na carreira.
Aparenta ser calmo nas fases iniciais do jogo, sobretudo na construção, joga de forma confiante e de cabeça erguida. No terço final hesitou em algumas ações capitais, sobretudo na hora de rematar para o gol, atrasando a ação e optando sempre por passes para companheiros.
CONCLUSÃO
Aos 23 anos, César Inga apresenta potencial para se tornar um jogador sólido dentro da liga local e com possibilidade para atuar em equipes de nível B no Brasil. Dada sua altura, pode atuar como lateral em linha com quatro defensores ou como zagueiro em linha de cinco, tendo a altura como limitante para jogar de zagueiro como dupla, sendo um movimento pouco provável para o atleta.
O PROGNÓSTICO DO FUTEBOL PERUANO
A partir das análises, o Peru vem com uma geração interessante para o futuro, ainda insuficiente para sonhar com títulos, mas o bastante para pensar em uma classificação futura para a Copa do Mundo de 2030.
O nível médio da liga é baixo, os times de menor investimento competem pouco contra o trio da capital e as equipes de Cusco – outro centro importante do país. De todos os citados da lista, Piero Cari e Alessandro Burlamaqui são os que possuem um maior teto, com capacidade de sonhar com idas para a Europa no futuro. Entre atletas que valem a menção, mas que acabaram ficando de fora da lista pelo critério da idade, destaco: Rafael Lutiger (Sporting Cristal) e Jairo Concha (Universitario).
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