Serie A italiana: 20 perguntas ainda sem resposta para a temporada
20 perguntas, envolvendo todos os times da elite italiana, que serão respondidas ao longo do ano
A Serie A italiana começa a temporada com algumas dúvidas importantes sobre como cada equipe vai criar. Existem equipes que possuem muitas dúvidas antes da temporada, outras mais certezas. Separamos 20 dúvidas para debater sobre todas as equipes, algumas com mais de uma questão, outras compartilhando questões.
- Apenas De Ketalaere será suficiente para o Milan defender o Scudetto?
É bem verdade que o mercado do Milan ainda é um rascunho até o meio do ano, e começou atrasado muito por conta do fato das mudanças de dono do clube rossonero. Mas até o momento, apenas De Ketalaere é a grande aposta pra resolver um problema que mesmo a equipe campeã italiana teve: a de alguém na função de trequartista para armar jogadas para Saelemaekers, Rafael Leão, e especialmente Giroud. Mas apenas ele basta para o esquema de Pioli?
- Qual será o impacto da reunião da dupla entre Lautaro e Lukaku?
A separação de Lu-La na última temporada não foi benéfica para nenhuma das duas partes. Se nem Lukaku rendeu tudo o que se esperava no Chelsea, com secas de gols, Lautaro também teve alguns momentos de falta de gols importantes ao longo da temporada, especialmente no período de tropeços interista que custou o Scudetto, muito pela ausência dele e de nomes como Dzeko, que segue no time. Mas como jogarão juntos novamente?
- Simone Inzaghi pode corrigir rotas a caminho do Scudetto?
A dúvida ficou mais latente após períodos em que a Inter se perdeu ao longo da última temporada no caminho em que parecia o do bicampeonato, mas a carruagem virou abóbora com alguns problemas no gol, e com lesões como a de Brozovic, além de secas de gols no ataque. Agora, do meio para a frente, ele tem mais opções, manteve algumas estrelas e trouxe de volta outras. Qual será o impacto delas na sua formação, e como ele irá aproveitá-las?
- Qual o papel da manutenção dos comandantes na Serie A?
De todas as equipes de topo na Serie A, pensando em Juventus, Milan, Inter, Napoli, Roma, Lazio, Fiorentina e Atalanta, todas mantiveram seus técnicos, o que pode significar uma continuidade nos trabalhos. Apenas clubes como Cremonese (Alvini), Empoli (Zanetti), Spezia (Gotti), Udinese (Sottil) e Verona (Cioffi), trocaram de treinador. Qual será o impacto deles?
- Um Pogba e um Di María sozinhos podem fazer verão para mudar o meio-campo da Juventus? Como será a formação?
Uma das grandes dúvidas do momento bianconero é saber como devem se encaixar nomes como Pogba e Di María, além de possíveis contratações como Kostic. Allegri é um especialista em mudanças táticas de acordo com o adversário. Mas de que maneira ele irá adaptar? Jogará com três homens no meio? O argentino irá para a ponta ou como trequartista, como jogou no PSG?
- A reformulação do Napoli será indolor para o clube?
Talvez Luciano Spalletti não contasse que perderia ao todo 4 titulares da última temporada, com as saídas de Ospina, Fabián, Koulibaly e Insigne, e outros veteranos importantes, como Ghoulam e Mertens. Historicamente, sempre foi difícil para os napolitanos fazer reformulações e se despedir de ídolos, mesmo com um mercado que apresenta boas peças. Mas qual será o impacto dela a curto prazo na luta no primeiro pelotão do campeonato?
- De que forma Mourinho vai encaixar taticamente a sua Roma?
Desde que o Special One começou a montar o sistema com três zagueiros na última temporada, uma das dúvidas é se a formação, que deu mais segurança aos giallorossi, se manterá. Além disso, cabe a dúvida do encaixe de Wijnaldum e Matic, e claro, se Dybala e Zaniolo jogarão juntos para fornecer a Abraham o que precisa para marcar.
- Qual será o impacto de Dybala com a camisa giallorossa?
Foi, talvez, junto com o retorno de Lukaku, a contratação mais badalada da Serie A. O argentino precisará superar uma temporada de lesões e problemas abaixo da expectativa na rival Juventus. Como será o encaixe tático? Terá uma temporada saudável de novo? Qual será o impacto nos gols giallorossi? São perguntas que definirão o futuro do argentino na elite dos melhores do campeonato.
- A temporada passada da Atalanta seria o início, o fim ou o meio de um ciclo?
Pela primeira vez em algumas temporadas, a Dea não jogará copas europeias, fato que se acostumou sob o comando de Gian Piero Gasperini. Mas, por outro lado, até o momento o time não sofreu um desmanche que se esperava. Seria uma segunda tentativa para se manter no primeiro pelotão, ou uma temporada de insucesso seria o fim da “era Gasp”?
- A Fiorentina de Vincenzo Italiano poderá melhorar na temporada com os reforços?
Um dos times mais elogiados da última temporada foi a Fiorentina, pelo modelo de jogo ofensivo, e pelas qualidades que a levaram para a Conference League. Mas o desempenho caiu após Vlahovic deixar a Viola para a rival Juve, e neste caso, Jovic parece uma boa solução. Outros nomes como Dodô e Mandragora parecem interessantes. Apenas estes reforços serão suficientes para seguir sonhando mais?
- Ainda falta muito para reformular a Lazio de Maurizio Sarri?
Se falava muito em mudanças nos biancocelesti. De fato, algumas estrelas anteriores da defesa, como Reina e Acerbi, deixaram o clube, e há mudanças no gol com Provedel e Maximiano, a chegada sonhada de Romagnoli, identificado com o clube para a zaga, além da aposta em Marcos Antônio. O time conseguiu manter suas estrelas ofensivas até aqui. Mas ainda é preciso mais para sonhar?
- O Monza sofrerá o “choque de Serie A”? E a Cremonese e o Lecce?
Pela ambição nas contratações, nem parece que o Monza de Berlusconi e Galliani é um estreante na elite. Com nomes como Sensi e Petagna, faz um dos mercados mais badalados. Mas equipes que vem da Serie B como eles, a Cremonese, que apostou em jovens, e o Lecce, que até aqui fez apostas mais modestas, mesclando entre a garotada e os veteranos, costumam sofrer na elite. Mas qual seria o tamanho do “choque da Serie A” pros dois?
- Apostar em jovens, como a Cremonese e o Empoli, será o bastante para escapar, ou a receita é seguir apostando em veteranos, como a Sampdoria e a Salernitana?
O time da Cremonese conseguiu o acesso apostando em jovens. Alguns não tiveram empréstimo renovado, como Fagioli e o goleiro Carnesecchi, outros até podem voltar, como Gaetano. O Empoli manteve boa parte de seus jovens. Mas, isso não é regra. A Salernitana aposta em alguns veteranos, e a Samp tem alguns de seus “velhinhos” mantidos no elenco. Qual será o melhor impacto pra ficar?
- O Hellas Verona sentirá o impacto da vida sem Igor Tudor?
O treinador croata fez um dos trabalhos mais elogiados da última Serie A ao dar uma permanência segura aos gialloblù. Agora, com Gabriele Cioffi, e com risco de perder algumas estrelas, como Simeone e Barak, embora tenha se reforçado com nomes como Djuric e Henry para o ataque, fica a dúvida: qual será o impacto da troca de treinador na temporada do time do Vêneto?
- A Udinese e o Bologna conseguirão manter suas estrelas ofensivas? Se sim, como elas reagirão?
Alguns dos nomes mais especulados de mercado são as esperanças de gols dos friulianos e dos rossoblù. No lado do Bologna, Arnautovic foi muito falado em outros clubes recentemente. Já na Udinese, os nomes mais citados em outros lugares foram Deulofeu e Beto. Mantendo a cabeça no lugar, eles farão boas temporadas de novo? O quão dependente os friulianos e rossoblù são deles?
- A Salernitana aprendeu com o choque da elite e irá se manter?
Até 23 de janeiro, a Salernitana parecia morta na Serie A. De repente, o time granata reviveu no campeonato e em uma das escapadas mais espetaculares dos últimos tempos. O time da Campânia se reforçou para ficar na elite, com nomes como Tonny Vilhena e Candreva. Mas apenas eles são suficientes para que o time não sofra com o choque da Serie A novamente?
- O quanto o novo ataque do Empoli pode fazer diferença?
Pinamonti e Cutrone garantiram muitos dos bons momentos dos toscanos no primeiro turno da temporada passada, mas agora o ataque da equipe será diferente, com Destro, vindo do Genoa, e o jovem Satriano, da base da Inter. Destro conseguirá ser constante novamente, e qual o impacto de Satriano no ataque dos azzurri?
- O Torino de Ivan Juric manterá sua força defensiva? Como será a vida sem Belotti e Bremer?
Os times de Ivan Juric são marcados pela força defensiva. Inevitavelmente, vem a pergunta, se isso se manterá sem o melhor zagueiro do último campeonato: Bremer, que foi para a rival Juventus. Pior é a indefinição no ataque, uma vez que Belotti, que já não vinha em boa fase, saiu. Haverá grandes mudanças no estilo do Toro?
- Apenas a manutenção de seus jogadores será suficiente para o Spezia?
O Spezia mudou apenas seu treinador com a chegada de Luca Gotti para a vaga de Thiago Motta. Por outro lado, manteve boa parte do time que teve uma permanência segura na última temporada. Apenas Provedel, que saiu para a Lazio, é a grande baixa. E o time ainda se reforçou com Caldara e Ekdal, mas 9 dos 11 jogadores são da mesma espinha dorsal. Apenas ela serve para ficar na elite?
- Qual o tamanho do baque das saídas no Sassuolo?
É certo que nomes interessantes chegaram no mercado neroverdi até aqui, como Álvarez Martínez, vindo do Peñarol, e possivelmente a chegada de Pinamonti dão um bom presságio, mas qual o tamanho do impacto da saída certa de Scamacca do ataque do time da Emília-Romagna? E qual será o possível impacto da saída de Raspadori?
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