DOS GALÁTICOS À LA FÁBRICA
Por @Maiiron_ De Zidanes a Pavones, Florentino Pérez sempre gostou de contar com grandes nomes no elenco do Real Madrid. Gastou mais de um bilhão de euros em contratações. Na primeira gestão foram contratados Luís Figo (60 milhões), Zizou (70), Ronaldo (40), Beckham (35) e Michael Owen (12). Leram algum defensor? Não, né? Então, aí […]
Por @Maiiron_
De Zidanes a Pavones, Florentino Pérez sempre gostou de contar com grandes nomes no elenco do Real Madrid. Gastou mais de um bilhão de euros em contratações. Na primeira gestão foram contratados Luís Figo (60 milhões), Zizou (70), Ronaldo (40), Beckham (35) e Michael Owen (12). Leram algum defensor? Não, né? Então, aí entram os Pavones. Florentino nunca foi um gastador em defensores, “chutou” Makelélé do clube por não querer gastar tanto. Em 2004 resgatou Robinho, Júlio Baptista (!) e Owen; seguindo assim a política de transferências “galáctica” com quase zero investimento em outros setores da equipe. Em 2006, Florentino se demitiu da presidência do Real Madrid, marcado por Zidanes e Pavones.
O retorno dos Galáticos – Florentino 2.0
No retorno de Florentino, em 2009, mais cartadas assustadoras no mercado: Cristiano Ronaldo por 94 milhões de euros; Kaká, em grande fase no Milan, por 65 milhões de euros e José Mourinho como treinador. Mourinho que vinha de um título de Champions League com a Internazionale. Mourinho não ganhou a Europa, tão desejada por Florentino, pelo contrário, viu a dinastia de Guardiola ser construída na sua cara. Barcelona com a “Geração 87” de Piqué, Busquets e Messi, ganhou a Europa duas vezes, montou um dos maiores times da história. Mas, ao mesmo tempo, apostou em nomes essenciais para a La Decima: Kroos, Xabi Alonso, Modric, Marcelo e Dani Carvajal. Mou se foi, veio Ancelotti e estancou sangrias do clube que foram deixadas, deu o título continental depois de 13 anos. Zidane, logo após, deu mais uma Champions League em 2016-17.
A manutenção da dinastia Merengue – La Fábrica ganha espaço com jovens
Se o Real teve, considerado por alguns, “o melhor banco do mundo” nessa temporada, já que Zidane poupou muita gente na La Liga passada, nessa temporada é ainda mais promissora a tarefa. Real Madrid se cerca de jovens com muito potencial e com presente bem sólido. Retorna de empréstimo o zagueiro Jesus Vallejo, que fez boa temporada no Eintracht Frankfurt e tem tudo para ser o futuro zagueiro da Fúria e de Madrid. Theo Hernández, de ótima temporada no Alavés, veio em transferência polêmica do rival Atlético de Madrid e tem tudo para ser um bom backup de Marcelo. Para o meio-campo; Marcos Llorente, o motor da Espanha Sub-21 e um dos melhores volantes do campeonato espanhol. Ainda tem Marco Asensio, um virtuose, que já demonstrações de ser um jogador de nível mundial com 21 anos. Para o ataque, Borja Mayoral pode substituir Benzema.
Real Madrid não projeta só o presente, como era na década passada, pensa em manutenção de dinastia, em seguir como o maior clube do mundo por muito tempo. Zidane, contestado no início, se mostra um treinador muito inteligente; que roda muito bem o elenco, que presa por um futebol inventivo, fluído e de muita técnica. Os Merengues, sem nenhum medo de errar, jogam o melhor futebol do Mundo, são favoritíssimos a ganhar tudo nessa temporada e permanecer no topo por muito tempo.
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